domingo, 13 de fevereiro de 2011

"As viagens de Gulliver" de Johan Swift

A consagrada obra do irlandês Jonathan Swift - "As viagens de Gulliver" - ("Gullivers travels" de 1726/1735) ou como foi oficialmente lançado Travels into Several Remote Nations of the World, in Four Parts. By Lemuel Gulliver, First a Surgeon, and then a Captain of several Ships, não era encontrado no Brasil em boas e completas edições havia algum tempo. Agora com sua adpatação para o cinema, a obra é relançada em cuidadosa edição pela Penguin/Companhia Viagens de Gulliver(2010, Trad. de Paulo Henriques Britto, 448 págs, R$ 29,50) tornando-se acessível também além das tradicionais páginas impressas onde nasceu originariamente, agora nas telas, embora sua adaptação também nesta não seja inédita. O que necessariamente não irá garantir a conversão dos telespectadores em leitores, talvez do mesmo modo que não se dê no sentido contrário. Nesta "eterna querela" dos tempos modernos no embate da imagem com a palavra (vice-versa), com a dianteira da primeira em culturas e países onde a leitura, não é valorizada ou estimulada como deveria, agora, com uma "concorrência" por conta das novas tecnologias. Entretanto o romance satírico de Swift com suas analogias e metáforas com a Inglaterra do período, seguem surpreendentemente vivas, procantes e aguçadas. Como toda boa leitura faz ocorrer quando transforma convertendo o leitor, em viajor do texto que lê, seja do que for em qualquer época, área, gênero, estilo, autor ou assunto.
Porém viajar pela via da literatura-leitura, ainda "é para poucos", embora tantos e cada vez mais sejam os bons livros e o acesso a eles, nem sempre em cartaz nos cinemas.
Sinopse:
"Este livro conta a história de Lemuel Gulliver, um médico aventureiro que abandonou sua família, na Inglaterra, para desbravar novas terras, que depois de naufrágios e tormentas, acaba aportando em terras muito estranhas. Ele vai a Lilipute, onde as pessoas não medem mais de 15 centímetros; depois chega a Brobdingnag, onde as pessoas têm a altura de torres de igreja; e vai ainda ao País dos Houyhnhnms, onde os habitantes mais importantes são cavalos, não homens."

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