A história é supreendente e com a narrativa sutil, "O leitor" (The reader, 2008, Alemanha, EUA, 124min,Cor, Drama), baseado na obra homônima de Bernhard Schlink (Der Vorleser, 1995) e dirigido por Stephen Daltry, por pouco não revela a trágica história que envolve seus protagonistas no contexto da Segunda Guerra Mundial em meio a uma Alemanha devastada, ainda imersa nas questões do pós-guerra como o julgamento dos chamados "crimes de guerra". Se o tema da guerra por um lado é conhecido e mesmo demasiadamente abordado pelo cinema e literatura, por outro, a delicadeza do romance iniciado entre um jovem e uma mulher madura cujo relação, permeada pelas palavras, literatura e livros, é no mínimo interessante.
O filme faz pensar nas sociabilidades que se podem estabelecer entre os leitores à parte e acima de todas as diferenças ideológicas, políticas, geracionais e existenciais que, apesar de seus desdobramentos e mudanças como o próprio meio onde se dão as palavras, persistem. Superando também as limitações como o próprio analfabetismo (aqui aliado) e as distâncias, mantendo as esperanças ao longo do tempo para uma vida através das palavras e, reencontro, na mesma literatura que um dia os aproximou e uniu.
O filme faz pensar nas sociabilidades que se podem estabelecer entre os leitores à parte e acima de todas as diferenças ideológicas, políticas, geracionais e existenciais que, apesar de seus desdobramentos e mudanças como o próprio meio onde se dão as palavras, persistem. Superando também as limitações como o próprio analfabetismo (aqui aliado) e as distâncias, mantendo as esperanças ao longo do tempo para uma vida através das palavras e, reencontro, na mesma literatura que um dia os aproximou e uniu.
O que é mostrado nesse belíssimo e delicado filme, realçado pelo trágico contexto dos acontecimentos, surpreendente ao revelar um dos muitos universos possíveis que todos o somos quanto leitores, caso deste "O leitor".
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