Conheci Guadalupe durante um intercâmbio em Portugal. Começava o semestre de verão de 2008 e, no quarto ao lado do meu, se instalava um barulhinho acuado, assustado numa Lisboa vistosa a ser descoberta.
Em poucos dias vim a conhecer sua autora, Guadalupe, uma portuguesa quase-mexicana, quase-francesa, vinda de Vila Nova da Barquinha e aportada na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa para o mesmo curso que eu: Filosofia.
Ainda com as espinhas dos menos de 20 anos e os cabelos compridos metidos entre os parcos livros de sua estante, estava aquela que viria a ser uma constante companhia da casa, entre passeios e outras voltas. Por entre Aristóteles e Nietzsche, Kant e Schopenhauer, o semestre acabou, ficou Guadalupe e eu voltei. Por e-mails e outros modos, ganhei uma agradável e querida correspondente.
Atualmente, lê Beauvoir, Sartre, Flaubert e Baudelaire, o que não a impede de descobrir Graciliano Ramos e se comover com a cadela Baleia.
Por suas próprias palavras e direto do inverno português, inicia hoje em nosso blog Guadalupe Vieira.
Ainda com as espinhas dos menos de 20 anos e os cabelos compridos metidos entre os parcos livros de sua estante, estava aquela que viria a ser uma constante companhia da casa, entre passeios e outras voltas. Por entre Aristóteles e Nietzsche, Kant e Schopenhauer, o semestre acabou, ficou Guadalupe e eu voltei. Por e-mails e outros modos, ganhei uma agradável e querida correspondente.
Atualmente, lê Beauvoir, Sartre, Flaubert e Baudelaire, o que não a impede de descobrir Graciliano Ramos e se comover com a cadela Baleia.
Por suas próprias palavras e direto do inverno português, inicia hoje em nosso blog Guadalupe Vieira.
3 comentários:
Guadalupe, seja bem vinda!
Cíntia, minha doce amiga, acabas de me deixar encantada e quase sem palavras para te agradecer o belíssimo texto que escreves-te. Que bom poder sentir-te tão perto. O meu agradecimento, também, a todas as palavras de Boas- Vindas e a todos os restantes membros deste maravilhoso grupo.
Guadalupe: a distância é grande, mas o nosso apreço afetivo e as palavras mais que palavras te alcançarão e nos farão sempre próximos, juntos, um só em muitos.
Esteja em casa!
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