Um dos grandes personagens do período que compreende o Segundo Reinado e a Primeira República no Brasil, Joaquim Nabuco (1849-1910) é certamente figura destacada por sua atuação como político (deputado por Pernambuco) despotando como abolicionista, literato (co-fundador e autor do discurso inaugural na Academia Brasileira de Letras junto de Machado de Assis) autor de várias obras como biografia, livro de memorias e poesias, historiador e estadista, além de diplomata ligado ao Ministério das Relações Exteriores, na pessoa do Barão de Rio Branco (1845-1912).
E neste dia 17 em que se completam exatos 100 anos de sua morte, a ABL irá interromper seu recesso para dar início as atividades numa série de homenagens que ocorrerão no decorrer do ano, com missa na Igreja da Candelária no Rio de Janeiro e palestra proferida pelo ministro das Relações Exteriores Celso Amorin. O Congresso Nacional ano passado instituiu 2010 como Ano Nacional Joaquim Nabuco, quando também chegará as livrarias a obra com a correspondência do abolicionista, com autoria do Professor Anco Márcio Tenório Vieira, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), fruto de pesquisas nos acervos da FUNDAJ - Fundação Joaquim Nabuco (www.fundaj.gov.br) e da ABL - Academia Brasileira de Letras (www.academia.org.br). Por conta do centenário, o caderno MAIS! da Folha de São Paulo de hoje é dedicada a ele com artigos assinados por renomados especialistas como o historiador e imortal José Murilo de Carvalho, além de outras matérias em destaque nas principais revistas semanais e jornais do país.
Vale destacar também o trabalho de Angela Alonso na obra "Joaquim Nabuco", lançado na série de biografias "Perfis brasileiros" pela Cia das Letras (2007, 354 págs. R$ 41,50).
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