domingo, 13 de junho de 2010

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) é conhecido como "Patriarca da Independência". De origem aristocrática lusitana nascido em Santos, São Paulo, foi naturalista, poeta e estadista brasileiro com ampla contribuição ao país, embora dela tenha vivido muitos anos distantes, cerca de 36 anos na Europa, a maior parte à estudos e trabalho quando também representou o Brasil ainda ligado a Portugal como Ministro do Reino e dos Negócios (1822-1823).
Sua consistente formação humanística foi reconhecida pela Universidade em Coimbra (onde ocuparia a cátedra de Metalurgia, inaugurada por ele e onde mais tarde, daria nome a uma galeria do Museu Mineralógico e Geológico) dedicado que foi ao Direito, Matemática e a Filosofia Natural (descobrindo diversos mineirais), uma personalidade considerada das mais cultas de seu tempo. Ainda Portugal teve assento na Academia das Ciências de Lisboa (1789) onde acumularia junto do ofício da magistratura a carreira de cientista, tomando parte profunda e intensamente na história deste país como um dos defensores guarnecendo Coimbra durante a Guerra Peninsular, quando da invasão das tropas napoleônicas e, posteriormente depois de 3 décadas, retornar ao Brasil então Reino Unido e sede da Monarquia que para o Brasil se transferira.
De sua vida como estudante e pesquisador extensa até consagrar-se grande mestre, percorreu os mais diversos países da Europa acompanhando intensamente o desenvolvimento das ciências em diversos campos, neste período entrando em contato com figuras ilustres como Alexander von Humboldt, Leopold von Buch, Alessandro Volta e países (hoje conhecidos como) Alemanha e Itália, além da Suécia, Dinamarca, Noruega, Bélgica, Países Baixos, Hungria, Inglaterra e Escócia. Fez parte do grupo de intelectuais que se reuniu em torno de Domenico Vandelli na crença de que o conhecimento e domínio da natureza, era capaz de gerar riquezas, o que sempre praticou em suas pesquisas e vida.
Ao retornar ao Brasil identificou-lhe quase de imediato as mazelas como a escravidão e o atraso geral que reinava com problemas na sociedade e economia, propondo soluções e medidas para sua solução e melhor administração das quais a mais conhecida, é a criação de uma nova capital no centro do território de nome "Petropole" ou... "Brasília".
Exerceu grande influência na corte e particularmente sobre o Imperador Dom Pedro I durante o processo que levaria a Independência de Portugal (do qual foi dos mais ardorosos defensores), após retornar ao país do exílio devido a diferenças com o mesmo D. Pedro I, sendo por este escolhido como tutor de seu Filho, o futuro Imperador Dom Pedro II.
É imensa seu envolvimento com o Primeiro Império que se desdobraria em complexas consequências como o exílio na França (período onde produziu poeticamente sob o pseudônimo de "Américo Elísio" além de traduções de Píndaro e Virgílio) e, uma intensa e tumultuosa relação política diante dos muitos interesses.
A Marinha do Brasil o reconhece como seu fundador e sua vida, é parte indissociável da nação e país que hoje conhecemos por Brasil, razão pela qual seu nome é dado a muitas comendas federais em celebrações oficiais e acadêmicos. Apenas um aspecto onde suas contribuições incontestes de importância difícil de mensurar, o tornam uma referência perene além da própria história em que figura como das pesonalidades mais admiráveis.
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