Em matéria saída hoje no caderno Prosa & Verso do jornal "O Globo", os candidatos a presidência do Brasil no pleito que se aproxima, relataram alguns de seus livros preferidos. Aliás neste sentido o país não poderá se queixar quanto ao eleito, seja ele qual for, pois todos são realmente leitores, gostam de ler.
Marina Silva (PV) citou "O escravismo colonial" de Jacob Gorender, "O herói de mil faces" de Joseph Campbell, "Cidade de Deus" de Santo Agostinho, "Os idiomas do aprendente" de Alicia Fernández, "Os mistérios da Trindade" de Dany-Robert Dufour, "Nomes-do-Pai" de Jacques Lacan além dos naturalistas Carl Friedrich Philipp von Martius e Johann Baptiste von Spix.
Dilma Rousseff (PT): de João Guimarães Rosa "Grande Sertão: Veredas", Marcel Proust "Em busca do tempo perdido" e o escritor russo Dostoiévski.
Plínio de Arruda (PSOL): toda a obra de Celso Furtado (a quem considera "completo"), Caio Prado Jr., de Florestan Fernandes "A revolução burguesa no Brasil", mais os autores Scott Fitzgerald, Ernest Hemingway, Gabriel García Márquez, Guimarães Rosa e Dostoiévski com duas obras: "Irmãos Karamazov" e "Crime e Castigo".
Já José Serra (PSDB) destacou as de Machado de Assis "Contos de Natal", "Dom Casmurro", "Quincas Borba", "Memórias póstumas de Brás Cubas" além dos escritores Nelson Rodrigues, Charles Dickens e como outros candidatos: Guimarães Rosa e Fiódor Dostoiévski, os autores estrangeiro e nacional mais citados.
Segundo o cientista político da Universidade de Brasília (UnB) Leonardo Barreto, não há coincidência na citação de "Grande Sertão: Veredas" de Guimarães Rosa, esta, por ser uma obra "de grande identidade nacional" e que "mostra a cara do Brasil".
Um comentário:
É sempre assim: citam obras que a maioria das pessoas nunca lerá, posam de intelectuais e depois saem pelas feiras a beijar meninos catarrentos tentando passar uma imagem que é justamente o oposto.
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