Tomás Eloy Martínez, um dos grandes pensadores e críticos argentinos do jornalismo e literatura, morreu no último sábado, dia 30/01, em Buenos Aires. O autor foi laureado com prêmios internacionais como os espanhóis Ortega y Gasset (jornalismo) e Alfaguarra (romance) por livros como "Santa Evita" (traduzido em 30 idiomas), "O cantor de tango" e "O romance de Péron" e, mais recentemente, "Purgatório" (2009). Martínez foi um intelectual consciente de seu tempo e engajado, que lutou acerbamente para resgatar o cotidiano dos argentinos no período da ditadura militar e chamar a atenção das pessoas para, em suas palavras, "tudo aquilo que se perde com os desaparecimentos". Exilado por muitos anos e passando nestes por diversos países como jornalista e professor, há pouco mais de 20 retornou à sua pátria natal, onde, em junho do ano passado, foi integrado à Academia Nacional de Jornalismo, reconhecimento que muito o sensibilizou. É certamente um dos mais importantes escritores argentinos dos últimos tempos, profundamente lúcido e consciente da história e dos rumos de seu país, mundo e em particular, do continente, nisto, sendo crítico e respeitado até o fim.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
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