Lançado em livro em junho de 1948, a obra de George Orwell "1984", figura com um dos clássicos literários adaptados ao cinema do gênero distópico ("1984", GRB, Cor, 113, Ficção Científica/Drama) este, como uma reflexão filosófica e política ao retratar cotidianamente um regime político totalitário (tão comuns ao longo do século XX). Winsthon Smith (personagem do excelente John Hurt) será o narrador da trama, a mesma que bem adaptada para os tempos atuais irá aos mais atentos parecer muito familiar, quer seja pelas críticas que faz aos mecanismos de controle social, ainda que disfarçados de entretenimento (cujo mais conhecido é o "Big Brother"), quer aos detalhes que passam discretos, mas não menos interessantes ao longo do filme como o mapa dos Impérios litigantes pelo domínio dos corações e mentes eriçados por discursos catárticos, imersos na alienção que se dão dos gestos às reflexões mais sutis dentro de uma estética lúgubre e sombria. A mesma que o filme de Michael Radford retrata bem nesta mensagem de Orwell, uma perene advertência contra toda e qualquer prática ideológica, à esquerda ou à direita, portanto contra toda e qualquer dominação, não importando qual seja o ano, pois o "1984" é, essencialmente na prática, o próprio homem nem sempre "grande irmão".
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