" Abater livros é inevitável"(1), afirmava hoje António Guerreiro, ao assinar o artigo " Ordem para Abater" do suplemento " actual "do jornal Expresso. Verdade seja dita, todos conhecemos a máquina voraz e impiedosa que pode ser o mercado , naquilo que respeito diz, ás coisas do mundo editorial ( e restantes áreas) ignorando , muitas e repetidas vezes , tudo aquilo que possa ir para além das questões logísticas. Contudo, não posso ( aqui) deixar de lamentar a quantidade de obras que são abatidas, tendo a reciclagem , a quem se junta alguma burocracia , como fim.
Neste cenário, em que muitos livros já não são considerados viáveis, surge um pequeno escândalo associado ao Grupo Editorial LeYa. Obras de Eugénio de Andrade , António Ramos Horta, Goethe ou Jorge de Sena,( entre muitos outros) que se encontravam em estado de armazenamento receberam ordem de extinção, com a devida justificação dos seus directores, de que o espaço ocupado para o efeito era pouco. Muitos são os motivos para o fazer e muitas são as editoras que o fazem mas espero que dificilmente, fazê-lo possa ser legitimo pelo bem do nosso coração feito de papel timbrado.
(1) Cito António Guerreiro : " Abater livros é inevitável, mas no mercado editorial portugûes essa prática liga-se a uma doença profunda que maltrata o património literário. "
Fonte: Jornal Expresso, Edição de 13 de Março de 2010.
Neste cenário, em que muitos livros já não são considerados viáveis, surge um pequeno escândalo associado ao Grupo Editorial LeYa. Obras de Eugénio de Andrade , António Ramos Horta, Goethe ou Jorge de Sena,( entre muitos outros) que se encontravam em estado de armazenamento receberam ordem de extinção, com a devida justificação dos seus directores, de que o espaço ocupado para o efeito era pouco. Muitos são os motivos para o fazer e muitas são as editoras que o fazem mas espero que dificilmente, fazê-lo possa ser legitimo pelo bem do nosso coração feito de papel timbrado.
(1) Cito António Guerreiro : " Abater livros é inevitável, mas no mercado editorial portugûes essa prática liga-se a uma doença profunda que maltrata o património literário. "
Fonte: Jornal Expresso, Edição de 13 de Março de 2010.
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