Nascido em Santos em 1695 e falecido em Lisboa em 1753, Alexandre de Gusmão é considerado o avô da diplomacia brasileira, embora originário do Brasil então colônia, representou Portugal em vários países e em particular em Roma, destacando-se a ponto de ser convidado para a corte de Inocêncio XIII.
Sua mais notável atuação se deu quando das negociação do Tratado de Madri, (com a defesa do princípio do uti possidetis), assinado em 1750, este, usado na definição dos limites entre os domínios coloniais entre portugueses e espanhóis na América do Sul, no que hoje reflete diretamente a definição da própria extensão territorial do Brasil, tendo sido usado pela diplomacia brasileira sempre quando das questões fronteiriças.
De 1730 a 1750 foi secretário particular de Dom João V, com ampla influência nas decisões de Portugal sobre o Brasil, suas práticas e idéias tiveram a defesa e chancela do Marquês de Pombal (1699-1782) que o tinha em alta conta na corte. Filho de uma extensa família da qual era o nono, foi irmão do célebre Bartolomeu de Gusmão, "o padre voador". Casou-se em Lisboa, mesma cidade onde perderia tragicamente a própria família, e marcaria com sua vida de brilhante intelectual e político exemplar.
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