Pelas mãos de Adrian Desmond e James Moore , biógrafos de Darwin e historiadores da ciência dedicados a vida do naturalista inglês, nos chega pela Record: "A causa sagrada de Darwin - raça, escravidão e a busca pelas origens da humanidade" (672 páginas, R$ 74,90).
Com excelente contextualização histórica do período em meio aos intensos debates científicos crivados de teorias eugenistas, etnológicas e raciais, onde as descobertas sobre o mundo natural igualmente valeriam para o mundo da cultura do homens, e nisto, a superioridade de uns sobre outros, geram intensos debates. A obra discorre sobre estas questões que foram centrais na vida de Darwin e de seu tempo, como a teorias da História Natural, a de Lineu em particular, o intenso desenvolvimento científico com o avanço e aguçamento da escravidão nas Américas, e o papel do homem no mundo e no tempo entre a ciência e a religião, são aqui retratados e indicados como parte determinante na teoria de Charles Darwin (1809-1882).
A mesma da qual desde então, o mundo e os homens, jamais seriam os mesmos.
Sinopse:
"Adrian Desmond e James Moore dão uma explicação sobre a maneira pela qual Darwin chegou à sua teoria da evolução, que atribui todas as formas de vida a um ancestral comum. Segundo os autores, as idéias abolicionistas defendidas por Darwin o guiaram na formulação de suas principais descobertas científicas. Darwin deu a todos os seres uma origem comum, libertando-os dos maiores apologistas da escravidão, que acreditavam que negros e brancos tinham se originado como espécies separadas. Um estudo sobre o cientista do século XIX. A obra foi publicada para celebrar o bicentenário do nascimento de Darwin e o aniversário de 150 anos de A origem das espécies."
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