Da obra de Machado de Assis (1839-1908), o diretor Júlio Bressane a partir do roteiro de André Klotzel, e este, da obra de mesmo nome "Memórias póstumas de Brás Cubas" (1881) realizaram filme que decerto não poderia agradar a todos, contudo, no cômputo geral, creio seja o saldo positivo: as imagens belas e as cenas bem feitas, à época reconstituída de modo satisfatório, os personagens interpretados de modo convincente pelo elenco, em particular Reginaldo Faria como Brás Cubas. O "espírito" da obra é garantido pela ironia que perpassa a narração "in off" do próprio Brás/Reginaldo, em meio aos muitos lances que da vida do "defunto autor", dão azo as reflexões sobre a vida numa miríade de emoções, lições, histórias e fatos ricamente tecidos na obra do gênio deste que é considerado, se não o melhor filme, certamente, inspirado na obra daquele que é o nosso maior escritor.
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