Rainer Maria Rilke, considerado um dos maiores nomes da literatura em língua alemã, nasceu em Praga, então sob domínio austríaco, em 04 de Dezembro de 1875. Seus pais se separam ainda durante sua infância e Rilke fora destinado à carreira militar, chegando a ser internado em academias militares, dentre elas o colégio Sankt-Polten, onde também viria a estudar seu ilustre leitor, Franz Xaver Kappus (1883-1966). Após a conclusão da formação básica neste colégio, seguiu para o curso superior para sua formação como oficial, ocasião em que foi constatada sua inaptidão física (e vocacional) para a vida militar. Cursou a Academia de Ciências em Linz e tentou ainda alguns estudos de comércio, até ir estudar Arte e Literatura em Praga e dedicar-se à atividade de escritor. Escreveu inicialmente poemas considerados medíocres e que em nada sugeriam o grande poeta que viria a se tornar. Em Munique, onde leu a obra de Jens Peter Jacobsen e conheceu Lou Andreas-Salomé (com quem viria a ter um relacionamento amoroso), alcançou certo amadurecimento literário. Ainda no final do século XIX, fez suas primeiras viagens à Itália e também à Rússia, à convite de Lou. Durante suas viagens à Rússia (1889-1900), concebeu algumas das histórias que o tornariam célebre: “Histórias do Bom Deus”(1900), a parte inicial de “Livro das Horas” (1905) e “Canção de Amor e de Morte do Porta-estandarte Cristóvão Rilke” (1899). Em Worpswede, casa-se com a escultora Clara Westhoff e começa a conviver com diversos pintores impressionistas. Seu casamento dura pouco e, e mudando-se para Paris, torna-se secretário de August Rodin e escreve o “Livro das imagens” (1902). A influência de Rodin sobre suas obras é sentida em especial na coletânea “Novos Poemas” (1907-1908). É também em Paris e sua vivência da última década do século XIX que marcarão se romance “Os cadernos de Malte Laurids Brigge” (1910), uma das primeiras obras modernas do gênero em língua alemã.
Entre 1911 e 1914 viaja à Argélia, à Tunísia, ao Egito e à Espanha, até ir morar no castelo de Duino, perto de Trieste, o que o inspiraria a escrever suas “Elegias a Duino” (1923). A partir de 1919, fixa-se na Suíça, onde conclui suas “Elegias” e escreve “Sonetos a Orfeu”. O autor morre em Valmont, na Suíça, em 26 de Dezembro de 1926, após o prolongado sofrimento causado por uma leucemia.
Entre 1911 e 1914 viaja à Argélia, à Tunísia, ao Egito e à Espanha, até ir morar no castelo de Duino, perto de Trieste, o que o inspiraria a escrever suas “Elegias a Duino” (1923). A partir de 1919, fixa-se na Suíça, onde conclui suas “Elegias” e escreve “Sonetos a Orfeu”. O autor morre em Valmont, na Suíça, em 26 de Dezembro de 1926, após o prolongado sofrimento causado por uma leucemia.
A repercussão de suas obras e sua influência sobre outros autores será assunto para uma outra postagem.
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Fonte:
Fonte:
Theodor, E. (1980). A literatura alemã. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.
Caeiro, O. (1983). Oito séculos de poesia alemã. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
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