Se não é fácil ou simples encontrarmos muitas coisas sobre Mary Wollstonecraft Shelley (1797-1851), autora da obra "Frankenstein" (1818) deste mês, não muito diferente é com seu esposo, o célebre poeta Percy Bysshe Shelley (1792-1822).
Este poeta romântico cuja prosa expressa a pureza imaculada do eterno e politicamente, a radicalidade de um extremado idealista utópico como se pode atestar no seu "Prometeu desacorrentado" (1820) ou, a duríssima colérica crítica satírica contra a ordem política em "The Maske of Anarchy" (1819) são ícones de sua época e período, junto de outros nomes como John Keats (1795-1821).
Fez parte dos românticos chamados "Lake Poets", grupo formado por William Wordsworth (1770-1850), Samuel Taylor Coleridge (1772-1834) e Robert Southey (1774-1843), que moraram no Lake District, Inglaterra, por longos períodos após 1800. Percy Shelley foi amigo de Lord Byron (George Gordon Byron, 1788-1824) que dentre todos do período, certamente tornou-se ícone na representação máxima dos aspectos do Romantismo, vivendo as fantasias de seus próprios versos. Porém Shelley teve uma morte mais "romântica", esteticamente coerente, isto é, jovem e com seus ideais, sonhos e aspirações intactos, quando afogou-se em seu iate Ariel, afundado num lago da Toscana (Itália), durante uma tempestade de verão em 1857.
Seu corpo foi cremado na praia na presença de Byron e muitos outros, mas sua boa literatura, como a de todos eles, permanece.
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