sábado, 21 de agosto de 2010

Mary Shelley (1797-1851)


Mary Wollstonecraft Godwin ou Mary Shelley (1797-1851), como ficou conhecida após adotar o sobrenome do marido − o poeta romântico Percy Bysshe Shelley −, é filha do filósofo William Godwin e da pedagoga e escritora Mary Wollstonecraft[1]. Apesar de ser frequentemente lembrada por sua obra Frankenstein: ou Moderno Prometeu (1818), Mary Shelley tem uma vida literária ampla. Com um espírito “[...] vivo, ativo, um grande desejo de saber, uma perseverança invencível.”[2], acredita-se que, aos dez anos de idade, ela publicou seu primeiro poema Mounseer Nongtongpaw.

Entre seus ensaios, dramaturgias e contos destacam-se: Mathilda (1820); Valperga (1823); The Last Man (1826); Lodore (1835) e Faulkner (1837). Após a morte do seu marido em 1822, Mary Shelley dedicou sua vida aos próprios escritos, à publicação e à promoção das obras de Percy Shelley.


[1] Seu pai destaca-se como precursor da filosofia libertária e do anarquismo. Sua obra mais conhecida é Inquérito acerca da justiça política (1793). Sua mãe é reconhecida como uma das primeiras feministas, com a publicação de A Reivindicação dos Direitos da Mulher (1792).

[2] Conforme retrata seu próprio pai. MAUROIS, André. Ariel ou a vida de Shelley. Rio de Janeiro: Editora Recorde, 1923, p. 94.

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