Em "O Projeto de Rembrandt" (2010, Cia das Letras, Trad. Vera Pereira, 376 págs., R$ 72,00) Svetlana Alpers realizou minucioso trabalho de reconstituição e contextualização, analisando o mundo recriado pelo artista holandês Rembrandt Harmenszoon van Rijn (1606-1669) em seu ateliê.
Sinopse:
"A partir da obra do artista holandês Rembrandt van Rijn, a historiadora Svetlana Alpers analisa um momento-chave na história das artes plásticas - o nascimento, no século XVII, da autonomia na criação artística. Rembrandt foi pioneiro ao estruturar um novo modo de produção e circulação de suas obras, conquistando relativa liberdade no mercado da arte. Alpers demonstra que Rembrandt afirmou sua liberdade criativa ao se afastar de mecenas e patrocinadores e ao retratar profissionais do mercado - médicos, comerciantes, açougueiros. Fez de seu espaço de trabalho, da relação entre artista e modelo e de seus procedimentos assuntos de pintura. Seu valor como artista estava no modo como moldava uma pasta de tinta espessa, criando uma superfície rugosa e bem acabada. Alpers também conta que Rembrandt teve dezenas de discípulos em sua época, que seu modo de pintar e escolher os temas era copiado e popular, e que sua liberdade e idiossincrasia ao pintar e vender seus quadros como mercadoria ajudaram a definir um novo mercado de arte."
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