Clube da Esquina. Este o nome de um álbum duplo lançado em 1972 por um grupo de músicos mineiros, encabeçado por Milton Nascimento. Experimental, gravado em clima de grande amizade e algum descompromisso, o trabalho (capa ao lado) chamou a atenção de público e crítica pelas melodias e letras que apontavam novos caminhos para a música popular brasileira.
Algumas das composições despertaram o interesse de grandes nomes da MPB, tendo sido gravadas por artistas como Simone (Tudo que você podia ser), Elis Regina (Cais, Nada será como antes), Nana Caymmi (Clube da Esquina nº 2) e Tom Jobim (O trem azul).
Três décadas depois, o disco continua dando o quê falar. Ao menos é o que sugerem dois recentes lançamentos. Som Imaginário, de Bruno Viveiros Martins (ed. UFMG, 224 págs., R$ 29) e Coração americano – 35 anos do álbum Clube da Esquina, de Andrea Estanislau (Prax Editora, 176 págs., R$ 89), descrevem a trajetória musical dos artistas envolvidos e revelam para o grande público os bastidores da gravação através de fotos e depoimentos dos participantes.
Andrea planejou lançar seu livro em 2007 e por isso o título destaca a efeméride de 35 anos de lançamento do álbum. Lançado este ano, a autora preferiu não fazer alterações. Na esteira de tais comemorações foi lançado um museu virtual para reunir o legado do Clube: http://www.museudapessoa.net/clube/.
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