terça-feira, 21 de julho de 2009

Voltaire: máximas

François-Marie Arouet ou Voltaire, autor cuja obra "Candido - ou do Otimismo" (1993, ed. Martins Fontes) lemos no último julho é célebre não só pelas obras que deixou como por suas máximas que, saídas da pena ou de sua língua ferina, ficaram igualmente na história. Algumas, costumam ser encontradas (como ocorre com todo grande autor e pensador) na "boca do povo" e na linguagem cotidiana. A seguir algumas das mais conhecidas:

"Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las", "Deus me defende dos amigos, que dos inimigos me defendo eu", "Encontra-se oportunidade para fazer o mal cem vezes por dia e para fazer o bem uma vez por ano", "O estudo da metafísica consiste em procurar, num quarto escuro, um gato preto que não está lá", "Os infinitamente pequenos têm um orgulho infinitamente grande", "Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males", "Só se servem do pensamento para autorizar as suas injustiças e só empregam as palavras para disfarçar os pensamentos", "Aproximo-me suavemente do momento em que os filósofos e os imbecis têm o mesmo destino".

Suas querelas com os nobres e o clero, as ironias com Rousseau e outros filósofos lhe legaram lugar certo na tradição da história do pensamento ocidental, ainda que não tenha elaborado um grande sistema filosófico (como Kant, Hegel, entre outros) e por vezes, produzido mais um tipo de literatura filosófica ou filosofia literária. A obra completa atualmente sendo traduzida e lançada em excelentes edições pela Martins Fontes. Confira:

www.martinseditora.com.br/colecao_mf.asp?id=140

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