segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

PUBLICAÇÃO: Textos vencedores do Concurso Literário "Deus sabe de tudo e não é dedo duro"

O guia do mochileiro das galáxias, de Douglas Adams
por Igor de Carvalho Vecchi



Arthur, nosso protagonista, está confortavelmente acostumado com o movimento do barco da vida. Como bom inglês, toma o chá das cinco todas as tardes. Mas eis que ele é tirado abruptamente do seu mundo alguns instantes antes da destruição completa da Terra, e ainda de roupão, parte por uma louca viagem por toda a imensidão da galáxia.

A cada página dos livros da coleção "Guia do mochileiro das galáxias", somos apresentados a conceitos totalmente insanos (Fatores de improbabilidade, Números complexos de caderneta de garçom, Campos de Problema de Outra Pessoa e a Arte de Voar), que, aliados ao bom humor de Douglas Adams, fazem com que tudo pareça ainda mais absurdo. E a melhor parte disso tudo é que todos esses conceitos tão loucos podem se tornar realidade de hoje pra amanhã!

Podemos assim concluir, se fizermos um paralelo com livros antigos de ficção científica, cujas ideias se realizaram. É só observar as histórias de Júlio Verne, sobre viagens à Lua e submarinos e prestar atenção no que é desvendado nos tempos contemporâneos: a física quântica das 11 dimensões, que descreve universos paralelos; a química quântica da antimatéria; a astrofísica dos buracos de minhoca, que (em teoria) podem nos levar a longínquos pontos do Universo e a biologia de animais descobertos recentemente como a bizarra toupeira de nariz estrelado, a bactéria do lago de arsênio e os peixes abissais. Isso soa tão louco quanto o que está nos livros do Guia!

É por isso que a coleção "O Guia do mochileiro das galáxias", escrito por Douglas Adams é minha obra favorita, porque ela me faz imaginar viagens pelo espaço, outras formas de vida inteligente e tomar uma dinamite pangalática, no Restaurante do Fim do Universo.


Vidas Secas (1938) 

por Vicente "Águia voadora"


A minha obra é o livro Vidas Secas (1938) do escritor Modernista Graciliano Ramos.
Escolhi esta, entre muitas que já li, devido a sua grandiosidade na produção escrita da época que trouxe para o público leitor o grande mal/mau que assolava / assola a grande massa populacional, não só regional, mas mundial.

Faço esta ponte para mergulhamos dentro de um quadro da seca e transportamos este quadro para a grande culminância dos fatores que corroboram, também, para o quadro do “mundo de água” ou “o mundo sem a falda d’água”.

Nestes dois quadros teremos: um menino Fabiano, açoitado pela seca do sertão nordestino e um Fabiano, açoitado pela seca da desigualdade urbana; Teremos: uma cachorra Baleia, cadela da família - metaforicamente e uma cachorra Baleia, cadela da família – metaforicamente ou será semanticamente, pois as nuanças dos fatores, muito das vezes heterogêneos transportam o quadro para o homogêneo, ou seja, dois mundos que navegam em um mesmo mar. Vidas e vidas que se cruzam em mundos paralelos psicologicamente.

Sendo assim, quando tentamos analisar a obra, não como leitores comuns, mas como leitores críticos pontearemos um conjunto de fatos e fatores tão comuns entre dois mundos paralelos. 

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