Antes que consiga prosseguir na resposta sobre a formação em filosofia, quase sempre sou interrompido ou depois indagado acerca da opinião sobre a obra "O mundo de Sofia" de Jostein Gaarder (1995, ed. Cia das Letras).
E para decepção de alguns colegas e desespero de meus mestres, considero boa a obra e interessante o modo como o autor a concebe no processo literário (sendo ele próprio formado e professor universitário de filosofia) em lições epistolares da mesma. Creio que a informação rumo a formação do conhecimento, um elemento inicial onde apesar das muitas críticas que se possa fazer quanto a forma e conteúdo, importante, e a iniciativa da obra que o autor empreende, me parece ser fundamental e mais que tendência nos próximos tempos: a do intenso diálogo entre as áreas (academicamente ou não) e a máxima democratização possível do saber, ainda que ao custo inicial do rigor ou profundidade que a honestidade da obra em questão quanto ao que propõe, não nega ou se exime. Válida portanto e ainda melhor se acompanhada dos bons volumes de História da Filosofia existentes e disponíveis nas prateleiras de bibliotecas e livrarias.
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