Em O niilismo de Franco Volpi (1999, Loyola, Tradução Aldo Vannucchi, 166 págs, R$ 21,70), filósofo italiano e professor nas Universidades de Pádua e Witten/Herdecke, além de professor visitante de outras universidades americanas e européias, temos uma obra chave para a compreensão do conceito central do século XIX - o niilismo - e naturalmente, para toda a literatura e pensamento do período.
Este conceito fundamental também se fez presente no debate da obra Pais e filhos de Ivan Turgueniêv (Fevereiro, 2011) no Palimpsestos, e que retornará à baila no próximo encontro dedicado a Fiódor Dostoiéviski, talvez um dos autores ícones do século XIX em sua expressão e dimensão niilista.
Sinopse:"Agruras e incertezas ameaçam e desorientam o homem contemporâneo. A causa essencial dessa situação precária e perigosa tem sido atribuída pelos filósofos ao niilismo. E o que é niilismo? De onde surge esse "hóspede perturbador" que nos ronda tão perto, obrigando-nos à sua convivência? Franco Volpi vai às raízes desse fenômeno e esclarece seu desenvolvimento no século passado (XIX), apontando as bases para a compreensão e a superação do niilismo."
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