Neste "dia de finados" consagrado pela convenção do calendário e dos costumes aos mortos entre saudades e lembrança, nem sempre nos ocorre da estreita ligação dos mesmos ou do tema e fenômeno da morte com a literatura.
Relação esta muito antiga a considerarmos contextos de espaço-tempo tão distintos em que surgem como "O livro egípcio dos mortos" (aprox. 1580 a. C.) e "O livro tibetano dos mortos" (?), - este um tipo de guia de instruções. O fato é que a dor da saudade, o peso da lembrança, a punjança da memória ou das muitas "manifestações do além" seguem compondo o motrix de uma considerável produção literária ao longo da história. Parte dela como na própria Bíblia entre outros textos fundantes das grandes religiões. É certamente um dos grandes temas da Literatura e da Filosofia.
Relação esta muito antiga a considerarmos contextos de espaço-tempo tão distintos em que surgem como "O livro egípcio dos mortos" (aprox. 1580 a. C.) e "O livro tibetano dos mortos" (?), - este um tipo de guia de instruções. O fato é que a dor da saudade, o peso da lembrança, a punjança da memória ou das muitas "manifestações do além" seguem compondo o motrix de uma considerável produção literária ao longo da história. Parte dela como na própria Bíblia entre outros textos fundantes das grandes religiões. É certamente um dos grandes temas da Literatura e da Filosofia.
Há de se destacá-la nas obras de pensadores como Santo Agostinho (354-430) e São Tomás de Aquino (1225-1274) entre outros, como também o capítulo XX do tomo I da obra "Ensaios" de Michel de Montaigne (1533-1592) intitulado "De como filosofar é aprender a morrer", uma magistral reflexão sobre o tema.
A morte, fênomeno que confere paradoxalmente vida à vida e um sentido de perene significação e de plena vitalidade que como bem diz Gabriel García Márquez: "temos que viver para contá-la".
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