sexta-feira, 19 de agosto de 2011

"O desespero humano"

Em meio às últimas sugestões e reflexões em torno da obra de Goethe, é oportuno apontar também um pouco do pensamento de Soren Kierkegaard, cuja vida tanto exerceu influência no desenvolvimento de sua obra. As inquietações e angústias que o acompanharam estão impressas em seus textos, incluindo a relação de angústia e sofrimento que ele manteve com o cristianismo/protestantismo. Não é por menos que ele tanto se dedicou pensar a subjetividade e as paixões humanas. Aliás, em dinamarquês, a palavra "inderlighed - interioridade" significa paixão, ardor, algo que é vivido com intenso ânimo e vigor. Para Kierkegaard, não se pode entender, portanto, a paixão como algo hermético. Por isso mesmo, ao pensar a subjetivdade, o filósofo de Copenhague pensou-a como uma verdade apropriada, antes, no interior do indivíduo. Fica, assim, a sugestão de se conhecer uma de suas grandes obras: O desespero humano.




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