sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Revista Ciência Hoje: Galileu - o universo reinventado
A excelente revista da SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - Ciência Hoje estampa na capa de sua edição de janeiro/fevereiro o primeiro de uma série de artigos dedicados a Galileu Galilei (1564-1642) na esteira das comemorações do 400 anos de sua primeira obra acerca das observações astronômicas que viriam a revolucionar a ciência e o mundo (Galileu é considerado um dos "pais" da ciência moderna). Um grande gênio que dentre outros, tomou parte na que seria conhecido mais adiante como "a Revolução Copernicana". Para saber mais, acesse o site da publicação que é: http://cienciahoje.uol.com.br/209
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
"Livros entreClássicos"
Está nas bancas desde dezembro de 2008 a continuação da série de especiais sobre autores clássicos da Literatura Universal da editora Duetto (http://www.lojaduetto.com.br/) a Livros entreClássicos. Nesta nova fornada os autores serão 7 - Dostoiéviski, 8 - Kafka, 9 - Joyce, 10 - Borges, 11 - Proust e 12 - Pessoa. As revistas contam com edições primorosas e elaboradas por especialistas em seus respectivos autores e ao final com uma seleta bibliografia das obras dos retratados além de biografias e introduções editadas em língua portuguesa. Neste mês de fevereiro está nas bancas a edição dedicada a James Joyce.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
"Temporada de prêmios"
Enquanto o Prêmio São Paulo abre inscrições, o Prêmio SESC anuncia para março a divulgação do resultado de sua mais recente edição. Em seu segundo ano, o Prêmio São Paulo de Literatura 2009 recebe inscrições até 30 de março. Em disputa, R$ 400 mil que serão divididos entre o melhor livro do ano e o melhor livro de autor estreante do ano. Cada um levará R$ 200 mil (regulamento em http://www.cultura.sp.gov.br/). Já o resultado do Prêmio SESC de Literatura foi adiado para 20 de março. A divulgação dos vencedores nas categorias conto e romance será feita pelo site http://www.sesc.com.br/. A edição de 2008 recebeu 457 inscrições nas duas categorias. Passaram para a segunda fase 24 romances e 51 coletâneas de contos. Os vencedores recebem como prêmio a publicação e a distribuição de seus livros pela Record.
Fonte: O Globo - Prosa & Verso - No Prelo, pág. 5 em 21 de fevereiro de 2009.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Poe, ainda..."A filosofia da composição"
Foi lançado no Brasil recentemente em livro editado pela 7 letras (em 2008) a obra "A filosofia da composição" de Edgar Alan Poe, onde o autor explica passo-a-passo a criação de seu célebre poema "The raven" ("O corvo") lido neste mês pelos grupos literário Palimpsestos e Aleph (http://www.aleph8.blogspot.com/). O texto da obra pode ser conseguido também gratuitamente no Domínio Público (http://www.dominiopublico.gov.br/) e nos esforços de investigação e pesquisa que acompanham cada leitura da obra do mês, Aílton, um de nossos membros participantes encontrou uma "pérola": o "site oficial de Poe no Brasil" de autoria de Karina e que vale conhecer. Acesse: http://www.poebrasil.com.br
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
"O corvo e suas traduções" org. por Ivo Barroso
Como leitura para o encontro de fevereiro, teremos o célebre poema "The Raven", do norte-americano Edgar Allan Poe e, para aproximação com o texto, contaremos com uma excelente e excepcional obra que é "O corvo e suas traduções" (ed. Lacerda). Organizada por Ivo Barroso, a obra em questão está esgotada, podendo ser encontrada apenas em sebos ou em sites como o da Estante Virtual (http://www.estantevirtual.com.br). A eleição da mesma na reunião de janeiro foi também motivada pela efeméride do bicentenário de nascimento do autor, comemorada no dia 19 de janeiro e que gerou debates, lançamentos e artigos em jornais e revistas do país e do mundo.
No Brasil, sua obra mais conhecida está reunida no volume "Histórias extraordinárias", da série "Clássicos da literatura universal" da editora Abril, exatamente como as traduziu e reuniu Baudelaire (um dos famosos leitores e primeiros tradutores de Poe).
Além de nos brindar a oportunidade de termos, em um único volume, a reunião de todas as traduções mais conhecidas em língua portuguesa do poema (Machado de Assis, Fernando Pessoa e a de Milton Amado entre outros), a obra também apresenta as duas versões em francês para o poema (realizadas por Baudelaire e Mallarmé) e, claro, a composição original na língua inglesa, tal qual foi concebida.
No Brasil, sua obra mais conhecida está reunida no volume "Histórias extraordinárias", da série "Clássicos da literatura universal" da editora Abril, exatamente como as traduziu e reuniu Baudelaire (um dos famosos leitores e primeiros tradutores de Poe).
Além de nos brindar a oportunidade de termos, em um único volume, a reunião de todas as traduções mais conhecidas em língua portuguesa do poema (Machado de Assis, Fernando Pessoa e a de Milton Amado entre outros), a obra também apresenta as duas versões em francês para o poema (realizadas por Baudelaire e Mallarmé) e, claro, a composição original na língua inglesa, tal qual foi concebida.
Edgar Allan Poe: uma ode.
Saúdo a Edgar Allan Poe (1840-1849), consagrado autor escolhido para o segundo encontro do nosso grupo. Embora tão pouco tenha vivido, Poe é hoje celebrado pelas 5 cidades onde viveu (Boston, Richmond, Baltimore, Filadélfia e Nova York) . Uma ode à sua obra e verve e cepa literária, ainda que nos dias que correm reduzida e encarcerada em rótulos como "literatura de mistério", "terror" ou "suspense" à parte os rótulos que lhes reservam como o de "pai precursor do romance policial". Sabia Borges (como pode saber - e bem - qualquer bom leitor) que Poe é muito mais, vai muito além, embora cá quando vivo em meio às acerbas dificuldades do convívio mas sempre lúcido de seu talento que sem alento, em lugar nenhum encontrasse paz (que nunca procurou) e como tantos outros, só na posteridade por seu legado o justo reconhecimento encontraria (deixando ainda a generosidade na explicação de sua narrativa como na sua "A filosofia da composição"). Viva Edgar Allan Poe! À rua Morgue, À Carta Roubada com ou sem Gato Preto nas asas do Corvo!
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
"Viagem para Pasárgada"
VIAGEM PARA PASÁRGADA: Pegando carona na homenagem da Flip a Manuel Bandeira, a Litteris promove o concurso "Uma viagem para Pasárgada". A idéia é que o participantes criam sua versão do poema "Vou me embora pra Pasárgada", dizendo como seria se fosse para lá. Informações no site: http://www.litteris.com.br/
Fonte: O Globo - Prosa & Verso - No Prelo, pág. 5 em 31 de janeiro de 2009.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
"Prêmio Barco a vapor"
Estão abertas até o dia 28 de fevereiro as inscrições para o 5º Prêmio Barco a Vapor de Literatura Infantil e Juvenil, que premia textos para crianças e jovens. Podem concorrer escritores com mais de 18 anos, com texto inéditos para leitores de 6 a 13 anos. O ganhador receberá R$ 30 mil em dinheiro, como adiantamento de direitos autorais, além de ter sua obra publicada pela editora SM. O regulamento pode ser lido no site: http://www.edicoessm.com.br/
Fonte: O Globo - Prosa & Verso - No Prelo, pág. 5 em 31 de janeiro de 2009.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
"Prêmio Euclides da Cunha"
Em 2009 se completam cem anos da morte de Euclides da Cunha, autor do clássico "Os Sertões". Entre as várias comemorações previstas para a efeméride, como seminários e lançamentos, a Academia Brasileira de Letras (ABL) anuncia a criação de um prêmio em homenagem ao escritor, que foi eleito em 1903 para a cadeira número 7 da Casa de Machado de Assis. O prêmio, no valor de R$ 30 mil, será conferido ao melhor livro sobre a vida ou obra de Euclides de Cunha inédito ou que tenha sido publicado depois de 10 de janeiro de 1999. As inscrições estão abertas até 31 de junho deste ano.
Euclides publicou "Os Sertões" em 1902 e o livro, que conta como foi a campanha das forças republicanas contra o arraial de Antonio Conselheiro, se tornou o primeiro best-seller do século XX na literatura brasileira. Isso embora tenha sido escrito em estilo rebuscado até para os leitores da época. Além desta obra-prima, que tem como base reportagens que enviou ao jornal "O Estado de São Paulo", Euclides é autor de livros escritos a partir de missões que realizou na Amazônia. Sua trajetória foi marcada por lances dramáticos, sendo o mais dramático deles sua morte: em 15 de agosto foi assassinado a tiro pelo amante de sua mulher. Mais informações sobre a premiação poderão ser obtidas no site da ABL: http://www.academia.org.br/
Fonte: O Globo - Prosa & Verso - No Prelo, pág. 5 em 31 de janeiro de 2009.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Arthur Schopenhauer (1788-1860)
Arthur Schopenhauer (1788-1860), autor de estréia do grupo de leituras é bem editado e publicado no Brasil, sendo relativamente fácil encontrá-lo nas estantes de bibliotecas e livrarias. Dele encontramos a sua mais conhecida em excelente e completa edição pela Unesp em 2007 - "O mundo como vontade e representação" (1819) além de "Sobre a raiz quádrupla do princípio da razão suficiente" (1813) esta, sua tese de doutorado na Universidade de Berlim, além de "Metafísica do belo" (2003), "Sobre o fundamento da moral" (2001, ed. Martins Fontes) muitas partes isoladas de "Parerga e Paralipomena" (1851) que ainda não publicada na íntegra no Brasil, teem sido lançadas avulsas pela editora Martins Fontes na série "Breve encontros" em títulos como "Sobre o ofício do escritor" (2001), "A arte de lidar com a mulheres" (2004), "A arte de ter razão" (2007), "A arte de ser feliz" (2005), "A arte de se fazer respeitar" (2003) entre outros sem que sejam propriamente uma obra do filósofo. São muito interessantes também os "Como vencer um debate sem precisar ter razão" (2003, Topbooks), "Fragmentos para a história da filosofia" (2003, Iluminuras), "Sobre a visão e as cores" escrito quando ainda jovem e por sugestão nascida de sua relação filial com Göethe, obra de viés científico antinewtoniano em 1816 (aqui publicada em 2005, ed. Nova Alexandria) e "Sobre a filosofia universitária" (2001, ed. Martins Fontes). É também de fácil compreensão à leitura, ao menos na maior parte de suas obras como a do primeiro encontro "A arte de escrever" (2007, ed. L&PM) em 30 de janeiro último. Embora tenha obtido pouco reconhecimento na maior parte de sua vida tornou-se admirado ao final dela influciando outros grandes nomes dos mais variados saberes como na filosofia de Nietzsche, Bergson, Hartmann, Simmel e citado na literatura de Augusto dos Anjos, Jorge Luís Borges além de Freud entre outros. Vale destacar também seu papel como dos primeiros tradutores do sânscrito na Europa de então, tendo conhecido profundamente a sabedoria do oriente expressos nas doutrinas do hinduísmo e do budismo.
Para saber mais sobre o filósofo acesse: www.philosophypages.com/dy/ (inglês) e pt.wikipedia.org/wiki/Arthur_Schopenhauer#Principais_obras.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
"Estréia II": outra visão do mesmo evento
De fato foi uma longa e ansiosa espera. Meses e meses trocando e-mails (mais de 200...) e acertando detalhes para iniciar esse empreendimento cultural e de auto-aperfeiçoamento. Mas, o tempo passa rápido e o encontro veio e foi. Estamos agora na expectativa do próximo, quando discutiremos "O corvo", de Edgar Allan Poe.
A troca de idéias sobre a obra de Schopenhauer abarcou questões lingüísticas, estilísticas e até de estrutura do sistema educacional brasileiro. Tudo, como o Leonardo disse, num clima de camaradagem e reconhecimento.
E a impressão que fica desse primeiro encontro, como cheguei a dizer num e-mail, é: "só é possível pensar com profundidade sobre o que se sabe, por isso se deve aprender algo; mas também só se sabe aquilo sobre o que se pensou com profundidade." (obra lida, p. 39)
Acredito que seja esse o nosso caso e nosso desafio: colocar as leituras como input dos pensamentos e, partilhando esses pensares uns com os outros, dar motivos para os demais integrantes pensarem.
A troca de idéias sobre a obra de Schopenhauer abarcou questões lingüísticas, estilísticas e até de estrutura do sistema educacional brasileiro. Tudo, como o Leonardo disse, num clima de camaradagem e reconhecimento.
E a impressão que fica desse primeiro encontro, como cheguei a dizer num e-mail, é: "só é possível pensar com profundidade sobre o que se sabe, por isso se deve aprender algo; mas também só se sabe aquilo sobre o que se pensou com profundidade." (obra lida, p. 39)
Acredito que seja esse o nosso caso e nosso desafio: colocar as leituras como input dos pensamentos e, partilhando esses pensares uns com os outros, dar motivos para os demais integrantes pensarem.
Do 1º encontro
Na foto, o registro do trio de candidatos a integrantes do grupo de leituras iniciado em 31 de janeiro de 2009. Da esquerda para a direita estão Ivan Bilheiro (História/CES-JF), Luciano Mendes (História/UFJF) e Monalisa Lauro (Psicologia/UFJF). Na ocasião também estiveram presentes Luiz Carlos (Engenharia da Produção/UFJF), Aílton Augusto (Letras/UFJF) e Leonardo Rosa (Filosofia/UFJF) que ao contrário destes, não foram fotografos (e também não cederam seus direitos de imagem!).
"Estréia"
E foi assim: após meses de espera desde a saída da matéria no jornal Tribuna de Minas (Caderno Dois de 17/07/2008) quando então Aílton e Ivan entraram em contato, que começamos a confabular sobre a criação de um grupo de leituras interdisciplinares e compartilhadas semelhante a outros existentes na cidade, país e mundo. Se tal idéia em nada é original, não é também menos desafiadora: encontros mensais, com obras a serem eleitas a cada novo encontro para serem debatidas no mês seguinte no espaço de 2, 2 horas e meia, reunindo membros participantes de diversas e distintas áreas... não é fácil ou pelo menos, nunca será simples.
Contudo, o fato é que neste 31 de janeiro de 2009, às 17 horas, finalmente iniciamos o emprendimento com a presença dos 5 membros a saber: Ivan Bilheiro (História / CES-JF), Aílton Augusto (Letras / UFJF), Leonardo Rosa (Filosofia / UFJF), Monalisa Lauro (Psicologia / UFJF), Luiz Carlos (Engenharia da Produção / UFJF) e Luciano Mendes (História / UFJF).
A primeira obra para a discussão inaugural foi "A arte de escrever" (ed. L&PM) do filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860) e a mesma, transcorrendo num clima amistoso em ritmo de reconhecimento dos integrantes que entre si e na discussão da obra, viveram a primeira experiência do encontro literário porque também filosófico, fértil ao espaço-tempo para além das sinapses, o ensejo da amizade temperada ao sabor das palavras, também isto, propósito da idéia e o maior sentido de nos encontrarmos.
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