terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Arthur Schopenhauer (1788-1860)

Arthur Schopenhauer (1788-1860), autor de estréia do grupo de leituras é bem editado e publicado no Brasil, sendo relativamente fácil encontrá-lo nas estantes de bibliotecas e livrarias. Dele encontramos a sua mais conhecida em excelente e completa edição pela Unesp em 2007 - "O mundo como vontade e representação" (1819) além de "Sobre a raiz quádrupla do princípio da razão suficiente" (1813) esta, sua tese de doutorado na Universidade de Berlim, além de "Metafísica do belo" (2003), "Sobre o fundamento da moral" (2001, ed. Martins Fontes) muitas partes isoladas de "Parerga e Paralipomena" (1851) que ainda não publicada na íntegra no Brasil, teem sido lançadas avulsas pela editora Martins Fontes na série "Breve encontros" em títulos como "Sobre o ofício do escritor" (2001), "A arte de lidar com a mulheres" (2004), "A arte de ter razão" (2007), "A arte de ser feliz" (2005), "A arte de se fazer respeitar" (2003) entre outros sem que sejam propriamente uma obra do filósofo. São muito interessantes também os "Como vencer um debate sem precisar ter razão" (2003, Topbooks), "Fragmentos para a história da filosofia" (2003, Iluminuras), "Sobre a visão e as cores" escrito quando ainda jovem e por sugestão nascida de sua relação filial com Göethe, obra de viés científico antinewtoniano em 1816 (aqui publicada em 2005, ed. Nova Alexandria) e "Sobre a filosofia universitária" (2001, ed. Martins Fontes). É também de fácil compreensão à leitura, ao menos na maior parte de suas obras como a do primeiro encontro "A arte de escrever" (2007, ed. L&PM) em 30 de janeiro último. Embora tenha obtido pouco reconhecimento na maior parte de sua vida tornou-se admirado ao final dela influciando outros grandes nomes dos mais variados saberes como na filosofia de Nietzsche, Bergson, Hartmann, Simmel e citado na literatura de Augusto dos Anjos, Jorge Luís Borges além de Freud entre outros. Vale destacar também seu papel como dos primeiros tradutores do sânscrito na Europa de então, tendo conhecido profundamente a sabedoria do oriente expressos nas doutrinas do hinduísmo e do budismo.

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