Em Livro e Liberdade (2003, Casa da Palavra - Coleção Bibliomania, 112 págs, R$ 21,00) o filólogo italiano Luciano Cânfora (1942) elabora breve (mas substanciosa) digressão sobre a história das bibliotecas que do mundo antigo ao moderno, se constituíram em meio as tensas relações dos homens em suas variadas sociedades através dos tempos. Estas, tumultuadas pelos interesses, ideologias e propósitos que fizeram do livro, elemento que nenhuma obra ou síntese literária foi ainda capaz de satisfatoriamente traduzir. Se é que cabe alguma explicação além do impoderável e imprevisível que surge a partir deles sob a égide das bibliotecas e dos usos (e abusos) de seus usuários leitores, através das leituras, que nem sempre fizeram do livro, instrumento para liberdade (não a plena integralmente embora possível se apenas subjetiva e hermeneuticamente), embora no prólogo o autor afirme o contrário.
Sinopse:
"Antiga e múltipla é a ligação entre livro e liberdade - da biblioteca que enlouqueceu Dom Quixote aos bibliômanos de carne e osso; da destruição da Biblioteca de Alexandria às fogueiras de livros nazistas; da perseguição a autores pela Inquisição à formação das modernas bibliotecas. Na História e na literatura, exemplos do permanente poder do livro."
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