Milan Kundera, autor da obra que será discutida este mês, dispensa grandes apresentações, dada a sua trajetória pessoal e artística. Em sua extensa bibliografia constam, entre outros, títulos com grandes vendagens como A brincadeira (1968) e A insustentável leveza do ser (1984), este último adaptado para o cinema poucos anos depois de sua publicação, ainda na década de 80.
Apesar da popularidade de seus livros, o escritor não é desdenhado pelos acadêmicos. Isto se deve, creio, ao seu modo particular de construir e problematizar a narrativa, o qual escapa da facilidade e repetição irrefletida que normalmente se apontam como problemas na feitura dos best-sellers.
Nascido na Tchecoslováquia (hoje República Tcheca) em 1929, o autor saiu de seu país natal após a invasão soviética ocorrida em 1968. Por conta da situação política de seu país e da incompatibilidade da mesma com as suas posições políticas e atuação como professor e escritor, ele perdeu a nacionalidade tcheca. Exilado na França, Kundera assumiu nacionalidade e conquistou cidadania francesa nos anos 80.
No final do ano passado uma polêmica sobre um caso de delação no período da Guerra Fria trouxe o escritor para as manchetes de jornais e revistas. Esclarecida sua inocência, ele aguarda um pedido de desculpas e retratação por parte dos meios de comunicação que deram início ao debate.
No final do ano passado uma polêmica sobre um caso de delação no período da Guerra Fria trouxe o escritor para as manchetes de jornais e revistas. Esclarecida sua inocência, ele aguarda um pedido de desculpas e retratação por parte dos meios de comunicação que deram início ao debate.
Quem quiser obter mais informações sobre o autor e suas obras pode consultar seu site oficial: http://www.kundera.de/english/.
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