Abro o jornal e vejo anunciarem, como parte da programação da FLIP, uma mesa redonda com a participação da antropóloga francesa Michèle Petit. Na mesma hora pensei: que pena não estar em Paraty, para ver e ouvir (ao vivo) Petit.
Digo ver e ouvir ao vivo porque o nome dela não me é estranho. Conheci o trabalho de Petit por acaso, enquanto caminhava entre as prateleiras da El Ateneo, num sábado de manhã. O título de seu livro (capa ao lado) - Lecturas: del espacio íntimo al espacio público -, editado pelo Fondo de Cultura Económica, me chamou a atenção de tal modo que acabei por comprá-lo. E o li com encantamento e prazer, descobrindo uma conferencista que falava da leitura de um modo especial, constatando aquilo que todo leitor de literatura sabe: que cada leitura é um encontro capaz de acrescentar ao indivíduo elementos para ajudar em suas lides. Até onde pude apurar, o livro, infelizmente, não se encontra traduzido ao português.
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