Neste mês discutimos a obra "Como tirar proveito de seus inimigos", de Plutarco. O título aparentemente sugere um parentesco, pouco provável, com o filão de auto-ajuda, tão em moda ultimamente.
Todavia, uma leitura um pouco mais atenta desfaz o engano. O que o autor latino está fazendo é uma relação de atitudes que o sujeito deve tomar ANTES de se ver em maus lençóis por conta da ação de seus inimigos. Relação pautada sobretudo na oposição entre o eu e o outro, na busca por uma alteridade crítica e construtiva, se posso dizer assim. Plutarco propõe que cada um seja o "inimigo de si mesmo".
A mim, me chamou a atenção o fato dessa obra poder ser estudada como literatura, assim como os discursos de Cícero ou os sermões do Padre Antônio Vieira, fato de que no início essas fronteiras entre gêneros eram mais tênues ou de que os autores se preocupavam mais com a estruturação de suas obras.
Todavia, uma leitura um pouco mais atenta desfaz o engano. O que o autor latino está fazendo é uma relação de atitudes que o sujeito deve tomar ANTES de se ver em maus lençóis por conta da ação de seus inimigos. Relação pautada sobretudo na oposição entre o eu e o outro, na busca por uma alteridade crítica e construtiva, se posso dizer assim. Plutarco propõe que cada um seja o "inimigo de si mesmo".
A mim, me chamou a atenção o fato dessa obra poder ser estudada como literatura, assim como os discursos de Cícero ou os sermões do Padre Antônio Vieira, fato de que no início essas fronteiras entre gêneros eram mais tênues ou de que os autores se preocupavam mais com a estruturação de suas obras.
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