terça-feira, 31 de agosto de 2010

"Cambridge Collections Online"

Já que falei da coleção "Cambridge Companion" na última postagem, aproveito para apresentar sua versão on-line do catálogo:

"Cambridge Companions Online, the first product to be launched within the Cambridge Collections Online platform, is a fully searchable, full text collection of over 330 titles from the renowned Cambridge Companions series. Covering literature, classics, philosophy, religion and cultural studies, the collection complements the Cambridge Companions book series - an established favourite with students and scholars - by providing search, browse and bookmark functionality. Over 3,000 essays are already included in the collection, with more set to be added as new volumes are published.

Subscriptions to the whole collection, or to two smaller subject-based collections are available to both academic and specialist libraries. Pricing is dependent on the number of Full Time Equivalents (FTEs) per institution. No restriction is placed on usage during the course of the subscription. Librarians will be able to utilise a host of resources throughout, including downloadable MARC21 records, comprehensive usage statistics and remote user access.

The Complete Companions Collection is also available on a subscription basis to individuals, whilst all users worldwide are welcome to browse, search and view book and chapter extracts freely."

Em alguma parte alguma


Após dez anos desde a sua última publicação, o poeta Ferreira Gullar, que dispensa apresentações, lança agora o seu livro de poemas "Em alguma parte alguma" (José Olympio). O poeta, que recebeu o prêmio Camões (o mais importante das literaturas lusófonas) retoma a sua poética multifacetada e vigorosa, na qual o poeta luta com a palavra, que tem se desenvolvido desde o seu livro "A luta corporal" (1954). Tendo participado ao longo de sua carreira literária do movimento da Poesia Concreta - do qual logo depois se afasta para lançar o manifesto do Neoconcretismo - e também do Centro Popular de Cultura (CPC) da UNE, no movimento chamado "Violão de Rua", Gullar demonstra agora a sua poética original, fruto de epifanias engendradas pelo mais trivial e prosaico objeto ou circunstância. Como diz Gullar em seu poema "Reflexão sobre o osso da minha perna", de "Em alguma parte alguma":

futura
peça de museu

o osso
este osso
(a parte de mim
mais dura
e a que mais dura)
é a que menos sou eu?


Para ler outros poemas inéditos, clique aqui

"História do corpo" de Jean-Jacques Courtine, Alain Corbin e Georges Vigarello

Em "História do corpo" de Jean-Jacques Courtine, Alain Corbin e Georges Vigarello (Org) 1° vol. 664 págs, "Da Renascença as Luzes" (2008), 2° vol. 512 págs, "Da Revolução a Grande Guerra" (2008) e 3° vol. 616 págs, "As mutações do olhar - O século XX" (2008), editora Vozes, organizam vasta obra inteiramente dedicada ao corpo sob quase todos os aspectos nos últimos 500 anos de História.
Sinopse:

"O primeiro volume descreve como a história do corpo passa pelo universo religioso e pela maneira como a Igreja, pela palavra e pelo texto escrito ou a imagem, influenciam os comportamentos, propõem modelos que se impõem aos fiéis que vivem seu corpo em relação com o religioso e o sagrado. O corpo exaltado em sua materialidade e em sua concepção alegórica, o corpo político, a concepção religiosa do corpo, a medicina antiga e os saberes populares contrapostos à ciência moderna que recorre ao imaginário da mecânica, da física e da química da época, que investiga o interior do corpo, a circulação, a estrutura e a força das fibras. "

"O segundo volume de 'História do corpo' traz uma abordagem em torno do religioso, do medicinal e do corpo trabalhado e modelado. Evocando as representações do onanismo, da homossexualidade, das perversões, o imaginário erótico colonial, Alain Corbin distingue as novas representações que marcam o fim do século XIX e anunciam o século XX - por um lado, o surgimento de uma ciência do sexo que precede a difusão das obras de Freud; por outro lado, a ameaça venérea, das doenças hereditárias e da degeneração que envolve a união física com a consciência de que 'o prazer traz consigo a morte'. "

"O terceiro volume de 'História do corpo' aborda o século XX com as diferentes mutações do olhar sobre o corpo, suas representações, seu uso e seu desgaste, sua exploração e seu culto, a estética e o espetáculo. Essas mutações profundas, sentidas na carne, constituem igualmente mutações no olhar que se depositou sobre o corpo. O deslocamento das relações entre saúde e doença, entre corpo normal e corpo deformado; a vida e a morte em uma sociedade medicalizada cada vez mais especializada; a legitimidade atribuída ao prazer ao mesmo tempo em que a emergência de novas normas e novos poderes biológicos e políticos; a busca do bem-estar individual e a extrema violência da massa, o contato da pele na vida íntima e a saturação do espaço público pela frieza dos simulacros sexuais; estes são alguns dos paradoxos e dos contrastes no centro dos quais se constituiu a relação do indivíduo contemporâneo com seu corpo."

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

"The Cambridge Companion to Shelley"


Em meio a minhas pesquisas por livros, encontrei algo super interessante, relacionado à obra do último mês - "Frankenstein", de Mary Shelley. Trata-se de um volume da excelente coleção "The Cambridge Companion to", dedicado ao marido da escritora e também poeta, Percy Shelley.

Para os interessados, aqui vai uma pequena sinopse do
livro, que pode ser encontrado na Better World Books, pelo módico precinho de $7,46!!


"Percy Bysshe Shelley (1792-1822) was an extraordinary poet, playwright and essayist, revolutionary both in his ideas and in his artistic theory and practice. This collection of original essays by an international group of specialists is a comprehensive survey of the life, works and times of this radical Romantic writer. Three sections cover Shelley's life and posthumous reception; the basics of his poetry, prose and drama; and his immersion in the currents of philosophical and political thinking and practice. As well as providing a wide-ranging look at the state of existing scholarship, the Companion develops and enriches our understanding of Shelley. Significant new contributions include fresh assessments of Shelley's narratives, his view of philosophy, and his role in emerging views about ecology. With its chronology and guide to further reading, this lively and accessible Companion is an invaluable guide for students and scholars of Shelley and of Romanticism."

O Sonho de um Homem Ridículo de Dostoiévski


O Sonho de Um Homem Ridículo, famoso conto de Fiódor Dostoiévski, conhece uma nova adaptação para o cinema no formato de filme de animação. Aleksandr Petrov, conceituado realizador russo (conhecido pelas suas animações feitas a partir de pintura a óleo como é exemplo, O Velho e o Mar de Ernest Heminghway), retrata também este conto de Dostoiévski.

Deste post, faz parte, um pequeno vídeo ( legendado em espanhol) em que se pode ver um pouco do inicio da animação de Petrov.

Francis Bacon (1909-1992)

Nos últimos encontros, ainda que com variadas obras, autores ou períodos históricos, temos nos deparado com conceito central nos conteúdos e debates: o corpo.
E e tal ponto de ser mesmo uma temática central implícita na obra de Calvino ("O cavaleiro inexistente"), Kafka ("A metamorfose") ou de Shelley ("Frankenstein") entre outras, direta ou indiretamente.
Neste sentido torna-se interessante expandir e somar as reflexões no variado leque reflexivo sobre o mesmo corpo, como a obra de Francis Bacon (1909-1992).
De vida atribulada vivida entre a Irlanda e a inglaterra e fruto de um casal tão distinto quão diferente (pai rude militar, depois treinador de cavalos e mãe herdeira empreendedora de negócios de aço e carvão) não herdando nada destas características, sofreu nas mãos do pai, ora por sua homossexualidade, ora pela condição de asmático, como também pelas constantes mudanças e ausências da família, vivendo mais tarde algo errante por cidades como Londres, Paris (onde teria direta e intensa relação com a pintura) e Berlim.
A homossexualidade tencionava a relação com o duro pai, a quem progressivamente consolidou um comportamento em oposição, assim como da própria Irlanda, que influenciou sua arte e a quem tratou com desdém.
Em sua obra o corpo se apresenta em meio a fantasias masoquistas e pedófilas (ainda hoje choca) no contexto de uma tensão homoerótica, ligado as técnicas de dissecação forense com destaque para os fluidos corporais como sangue, bílis, esperma, urina, etc, é o corpo retratado de muitos modos e como o espaço para o pleno exercício de sua criatividade, sensibilidade e pensamento.
Tudo sempre tenso e trangressivo quer seja relacionado a religião ou ao sexo, caso exemplar de sua obra a partir de Velázquez (1599-1660) no seu retrato do "Papa Inocêncio X" e de outros, alguns tabus, retratados por sua visão de mundo e estética absolutamente original.

domingo, 29 de agosto de 2010

Fernando Pessoa

Dia 3 de setembro de 2010, às 11 horas, no Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense, sala 505, bloco C, haverá uma palestra com o professor Osvaldo Manuel Silvestre, da Universidade de Coimbra, tendo como tema: "Fernando Pessoa, a máquina de escrever".
"... reler a obra do modernista português Fernando Pessoa a partir da relação que nela se estabelece entre corpo e máquina (de escrever), entre caligrafia e datilografia, entre materialidades da comunicação escrita e materialidades da comunicação visual ou auditiva."
Aos pessoanos, vale a pena conferir um pouco da inesgotável obra do poeta português.
Por Paulo Tostes

Um Eléctrico Chamado Desejo de Tennessee Williams

Um Eléctrico Chamado Desejo  do dramaturgo norte- americano Tennessee Williams, celebrizado no cinema pelas magistrais realização de Elia Kazan e interpretações de Marlon Brando e  Vivien Leigh , chega agora ao público português pelas mãos do actor e encenador Diogo Infante, com interpretação de Alexandra Lencastre e Albano Jerônimo.

Estará em cena no Teatro D. Maria II ( na cidade de Lisboa) até final do mês de Outubro.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Spider: as teias da memória


Trazido ao cinema pelo brilhante diretor David Cronenberg, o thriller "Spider" narra as lembranças de Dennis "Spider" Cleg, que "viu" o pai assassinar a mãe e substituí-la por uma prostituta. Spider começa a tecer então uma rede de lembranças/ilusões na tentativa de compreender o que realmente se passou em sua infância. O emaranhado de suas memórias se revela uma "teia" que aos poucos se emaranha ao redor de Spider até fechá-lo em um "casulo psíquico". Entretanto, o que poucos sabem, é que o filme foi baseado na obra homônima do escritor neo-gótico Patrick McGrath, também autor de "A doença de Haggard", que foi extremamente influenciado pela obra de Poe e de Hoffman, uma vez que trabalha com o chamado "terror existencial". A obra também se detém sobre conceitos psicanalíticos, tais como "Complexo de Édipo" e "cena primária", tendo como eixo central a dialética "mãe pura/puta". Apesar de denso, o livro e o filme são um marco da literatura contemporânea: obras dignas de serem desfrutadas.

Juiz de Fora recebe peça "Simplesmente eu, Clarice Lispector"

Para os fãs de Clarice Lispector chega a Juiz de Fora a peça “Simplesmente eu, Clarice Lispector”, que será apresentada no dia 30 de agosto, às 20h no Cine-Theatro Central.


O espetáculo é estrelado por Beth Goulart, atriz que recebeu o Prêmio Shell 2009 de melhor atriz e o Prêmio Associação de Produtores do Rio de Janeiro 2010 de melhor atriz protagonista.
Neste monólogo, a atriz encarna Clarice Lispector, por meio de textos extraídos de depoimentos, entrevistas, correspondências e trechos de seus livros "Perto do Coração Selvagem" e "Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres", além dos contos "Amor" e "Perdoando Deus". Conta a trajetória da escritora em busca do entendimento do amor, através de suas dúvidas e contradições. Vida, morte, Deus, maternidade, literatura e amor estão entre os temas abordados.

A apresentação única marca a abertura do 4º Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora, que se estende até o dia 07 de setembro, com programação variada.

A entrada pode ser trocada por livros de literatura em bom estado de conservação, que deverão ser entregues na sede da Funalfa, das 9h às 17h. Cada livro vale um ingresso e cada pessoa poderá retirar até quatro ingressos por espetáculo, sendo que os livros arrecadados serão doados para bibliotecas comunitárias.

Para ver a programação completa do Festival clique aqui.

* Moçada do grupo, vamos combinar de assistir ao espetáculo?

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

"História do medo no Ocidente" de Jean Delumeau

A obra deste mês, "Frankenstein" (1818) de Mary Shelley, inaugurou no século XIX uma das primeiras aparições da temática do terror na literatura, esta, ainda que não pioneira se considerarmos alguns aspectos, pois "não há nada de novo sob o sol". Um outro romance do gênero que ganhou notoriedade foi "Drácula" do irlandês Bram Stoker (1897), tanto nas páginas dos livros como nas posteriores e numerosas adaptações para a sétima arte.
Obras cujo tramas expressam o contexto de um época em que, o desenvolvimento científico, não dissipando os mistérios ou elucidando as ancestrais questões do homem embora litigando contra a religião, acabaram por gerar outras novas, com outros novos fantasmas, mitos e crenças. As mesmas que se somaram as ancestrais e, parte das quais são brilhantemente abordadas pelo historiador francês Jean Delumeau em "História do medo no Ocidente 1300-1800" (1989, Cia das Letras, Trad. Maria Lúcia Machado/Heloísa Jahn, 472 págs, recentemente reeditado em versão de bolso).
Para uma imersão no que estas e principalmente, o gênero de terror evoca ou inspira, isto é, o medo, certamente uma boa sugestão, ainda que o medo, naturalmente, seja mais antigo que a própria História e idéia de Ocidente.
Delumeau organizou-a em duas partes, a primeira "Os medos da maioria", a segunda, "A cultura dirigente e o medo", refletindo entre outras questões: o sentimento de insegurança, o medo da morte e dos tipos de morte, a subversão, satã e os agentes de satã, os muçulmanos, o judeu, a mulher, além das escatologias religiosas.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Como falar dos livros que não lemos?

Estimulada pela prova de fogo pela qual passei este final de semana e da qual conto daqui a pouco, resolvi compartilhar aqui no blog um autor e um livro que são no mínimo, curiosos. Trata-se do livro “Como falar dos livros que não lemos”, do francês Pierre Bayard. Ôpa, mas meus caros colegas do grupo Palimpsestos podem estar se perguntando:


- “Será que isso significa algo?” Já de antemão dou a minha palavra que nada tem a ver com minha postura diante das leituras propostas pelo grupo, que diga-se de passagem são muito enriquecedoras e tenho lido todas, por completo.

Meu interesse em compartilhar este livro, que ainda não li, vem das questões propostas pelo autor, que lança a seguinte pergunta: o que é a leitura e para que serve? Como fio condutor da história, ele categoriza os livros: os que não lemos, os que folheamos, aqueles dos quais ouvimos falar e os esquecidos.

De acordo com o autor, o passo inicial para o desenvolvimento saudável de um leitor, é descartar a vergonha. Na verdade, todos os tipos de leitura e de não-leitura servem para nos ajudar a entender o mundo, a nos relacionarmos com fragmentos de informação. Como Bayard explica, "a não-leitura não é a ausência de leitura. Ela é uma ação verdadeira, que consiste em se organizar em relação à imensidão de livros, a fim de não se deixar submergir por eles."

Bayard nos lembra que o livro não é ferramenta para angariar cultura ou impressionar os outros, e sim uma forma de encontrar a si mesmo: "O paradoxo da leitura é que o caminho em direção a si mesmo passa pelo livro, mas deve continuar sendo uma passagem. É uma travessia de livros que o bom leitor realiza, sabendo que cada um deles é portador de uma parte dele mesmo e pode lhe abrir um caminho, se tiver a sabedoria de não parar ali."

Nesse momento relato aqui a minha experiência pessoal vivida neste final de semana, em que fui avaliada com relação ao meu desejo de fazer parte do grupo de literatura. Dentre as muitas coisas que ouvi e, creio eu, ficarão guardadas na minha mente, está primeiramente a afirmação de que o conhecimento não é um ponto final e sim uma interrogação. Essas palavras me ajudaram a desmistificar a prática consolidada de que não poderia ir contra o pensamento de um grande filósofo como Platão, Aristóteles, Kant ou Nietzsche. Porque não, já que o conhecimento é constituído pela alteridade e pelo confronto de ideias? Hoje posso discordar, por exemplo, de Nietzsche e afirmar sem vacilar que Deus está vivo. Acho que é isso que Bayard, coloca quando fala de se despir da vergonha, da incerteza e realmente (inter)agir, perguntar, participar, falar e porque não discordar, já que a intenção não é a de estar certa em tudo, mas de aprender.

Outra questão que me fez pensar, e muito, está relacionada ao fato de ler é colocar em prática a curiosidade, se deixando levar pelo espírito infantil. Aqui vale a metáfora de “engolir” a obra, deixando ela se misturar com a minha essência, para que ao final do processo, eu coloque para fora tudo que aquelas palavras evocaram em mim. E, para que eu deixe transparecer minha visão de mundo e o que me move. Como o autor mesmo coloca, todos os livros que li e os que não li são mensageiros de mim mesma.

O que posso dizer? Estou aprendendo as lições e vou colocando-as em prática. O resultado dessa maratona? Sou membro do grupo e passo a contribuir de forma integral com ele e com o blog. Sejam bem-vindos ao meu mundo!

Leia mais sobre o autor Pierre Bayard

Professor de literatura francesa na Universidade de Paris e psicanalista, Pierre Bayard divide seu tempo entre a elaboração de romances, ensaios e reflexões em forma de romances policiais.

domingo, 22 de agosto de 2010

Campanha "Mostre Seu Valor"

Em geral, desconfio de campanhas. Não por sua idéia em si, de mobilizar grandes multidões em prol de objetivos comuns, mas pelo que muitas vezes subjaz a elas (vinculações institucionais, ideológicas, etc.) e pelo mau uso que tem ensejo a partir da disposição das pessoas para fazerem algo, desde que não tenham que sair dos seus confortáveis sofás. Porém, vez por outra permito-me convencer por alguma e este é o caso.
Li uma breve reportagem nos idos de Fevereiro, quando estive no Rio de Janeiro. Nela falava-se de um novo índice criado para confrontar a análise do país que se faz a partir dos critérios do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) que, ao nos dar o grau de desenvolvimento de uma localidade, não nos diz, contudo, sobre os aspectos qualitativos das vivências de quem mora ali. O tal índice chamar-se-ia
IVH (Índice de Valores Humanos). Bunito, em princípio.
Passou o tempo e não voltei a ter notícias até que, noutro dia, cheguei a um assunto correlacionado e voltei ao ponto de início: a campanha "
Mostre seu valor", realizada pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) com o objetivo de promover valores de vida. Tal campanha surgiu após uma outra, a campanha "Brasil Ponto a Ponto", que escutou mais de meio milhão de brasileiros para definir o tema do próximo Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional 2009/2010, que já está disponível.
Com base na pergunta: "o que precisa mudar no Brasil para sua vida melhorar de verdade?", a pesquisa encontrou os seguintes resultados nacionais: 21% acha que é a educação; 14% a política pública; 13% a violência e 11% os valores, e assim por diante até chegarem aos 14 itens citados. A partir das respostas, ficou definido que o assunto do Relatório seriam “valores”. Numa segunda etapa, o PNUD encomendou uma pesquisa ao Ibope para averiguar quais eram, na avaliação dos brasileiros, os valores mais importantes.
Os
resultados do Relatório, que ganhou também versões em cordel, foram divulgados no dia 10 de Agosto. Como os comentários sobre eles seriam extensos demais para essa postagem, ficam os links e esse vídeo produzido pela campanha.
Minha opinião? Todo gato escaldado tem medo de água quente, mas um país preocupado em tirar esses resultados do papel é algo em que eu gostaria de acreditar.

"The European Library"

The European Library, disponibiliza online e de forma gratuita um vasto leque de informação acerca das Bibliotecas Europeias. No seu portal, podemos encontrar ( através de pesquisas simples e avançadas) também para além de material escrito, mapas, cartazes ou gravações áudio.

É assim possível, através deste projecto consultar grande parte do Património Cultural Europeu , proporcionado pelas Bibliotecas Nacionais aderentes.

Festival de Cinema de Veneza

Até o próximo dia 11 de setembro de 2010, entre o fim de agosto e início de setembro, acontecerá o Festival de Cinema de Veneza, um dos mais antigos eventos internacionais da área. Sua primeira edição aconteceu em 1932 e, desde então, é um dos acontecimentos mais esperados do ano, para profissionais e amantes do cinema. As celebridades que desfilam por seu tapete vermelho são muitas e alguns dos mais prestigiosos diretores escolhem o evento para o lançamento de seus filmes. Portanto, além da glamourosa cidade italiana, é uma opção a mais para se encontrar alguns dos grandes astros da sétima arte.

http://dreamguides.edreams.pt/italia/festival-de-cinema-de-veneza
Por Paulo Tostes

sábado, 21 de agosto de 2010

Mary Shelley (1797-1851)


Mary Wollstonecraft Godwin ou Mary Shelley (1797-1851), como ficou conhecida após adotar o sobrenome do marido − o poeta romântico Percy Bysshe Shelley −, é filha do filósofo William Godwin e da pedagoga e escritora Mary Wollstonecraft[1]. Apesar de ser frequentemente lembrada por sua obra Frankenstein: ou Moderno Prometeu (1818), Mary Shelley tem uma vida literária ampla. Com um espírito “[...] vivo, ativo, um grande desejo de saber, uma perseverança invencível.”[2], acredita-se que, aos dez anos de idade, ela publicou seu primeiro poema Mounseer Nongtongpaw.

Entre seus ensaios, dramaturgias e contos destacam-se: Mathilda (1820); Valperga (1823); The Last Man (1826); Lodore (1835) e Faulkner (1837). Após a morte do seu marido em 1822, Mary Shelley dedicou sua vida aos próprios escritos, à publicação e à promoção das obras de Percy Shelley.


[1] Seu pai destaca-se como precursor da filosofia libertária e do anarquismo. Sua obra mais conhecida é Inquérito acerca da justiça política (1793). Sua mãe é reconhecida como uma das primeiras feministas, com a publicação de A Reivindicação dos Direitos da Mulher (1792).

[2] Conforme retrata seu próprio pai. MAUROIS, André. Ariel ou a vida de Shelley. Rio de Janeiro: Editora Recorde, 1923, p. 94.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

"A sede e o copo cheio de água"

Bem interessante a matéria de Josélia Aguiar sobre a superprodução, o descarte e a perda de livros, publicada na Folha de São Paulo (não, não... não estou recebendo nada por essas referências nas últimas postagens...). Baseada em números de livros perdidos ou propositalmente abandonados em locais como estações de metrô, a reportagem comenta hipóteses curiosas para o fenômeno, além de apresentar números desafiadores para aqueles que proclamam o fim do livro e o destino dado pelas editoras à produção "encalhada".
Sobre o aspecto da superprodução, os índices nacionais parecem confirmar a afirmativa do ensaísta mexicano Gabriel Zaid ("Livros demais!", 2004), de que a leitura de livros cresce aritmeticamente, enquanto a escrita de livros cresce exponencialmente, mostrando que não é por falta de opção que não se lê mais.
Numa rápida enquete, realizada no dia 10 de Junho, no setor de achados e perdidos do Metrô de São Paulo, foram encontrados 110 livros, entre Bíblias, livros de autoajuda, romances best-seller e livros técnico-didáticos. Estavam lá, por exemplo, "O Segredo", de Rhonda Byrne, "A Cabana", de William P. Young, e "O Vendedor de Sonhos", de Augusto Cury e "Polyanna", de Eleanor H. Porter. No amontoado, apenas três clássicos: "Suave é a Noite", de F. Scott Fitzgerald, "Madame Bovary", de Gustave Flaubert, ambos em edições antigas, da década de 1980, e "Crime e Castigo", de Dostoiévski, em novíssima versão de banca. Nenhum de poesia. Nenhum de ficção brasileira ou estrangeira contemporânea. Nada sobre crítica literária, nem filosofia.
Para Galeno Amorim, coordenador da pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil", há uma coincidência entre os livros mais esquecidos pelos passageiros do Metrô de São Paulo e aqueles indicados no estudo sobre o comportamento de leitor dos brasileiros, o que não deixa de ser um mau sinal...


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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

"Zeno.org, der größten deutschsprachigen Volltextbibliothek"


No site www.zeno.org encontra-se uma grande biblioteca digital em língua alemã, que conta com os maiores livros clássicos, tanto da Alemanha e outros países de cultura e língua alemã, como de diversos outros países em diversas outras línguas, todas com tradução para o alemão. Mas o acervo não conta apenas com a categoria Literatura. Existem inúmeras obras de Filósofos e Sociólogos, obras de Artes plásticas digitalizadas, assim como biografias, cartas, e trabalhos sobre Músicos e Artistas plásticos. Além disso, o site conta com obras sobre História, História da Cultura, Religião, Ciência da Natureza, Linguagem e outros.

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An der Seite www.zeno.org findet man eine große digitale Bibliothek auf deutsche Sprache, die die bekannteste klassische Bücher von Deutschland und andere Länder mit deutschen Kultur und deuschen Sprache hat, sowie hat es von viele anders Länder und Sprachen, alle auf Deutsch. Aber die Bibliothek hat nicht nur die Literatur Kategorie. Es gibt viele Werke von Philosophen und Soziologen, Werke von Kunst digitalisierend, sowie Biographien, Brief und Texte über Musiker und Künstler. Außerdem hat die Seite Texte und Werke über Geschichte, Kulturgeschichte, Religion, Naturwissenschaft, Sprache, und andere.

"San Luis Libro: acercar el libro al pueblo"

O projeto "San Luis Libro" é uma iniciativa do governo da provincia argentina de San Luis para, nas palavras de seu subtítulo, acercar o livro à populaçao. Forma parte, junto com os projetos “San Luis Cine” e “San Luis Música”, das políticas culturais do governo provincial e centra suas atividades no apoio à produçao literária. Atualmente, o projeto mantém aberta uma convocatória de nível nacional para recepçao de trabalhos nas categorias conto e ensaio. Para conhecer mais, visite o site (em castelhano): http://www.sanluislibro.sanluis.gov.ar/

El proyecto "San Luis Libro" es una iniciativa del gobierno de la provincia argentina de San Luis para, como está puesto en su subtítulo, acercar el libro al pueblo. Forma parte, junto con los proyectos "San Luis Cine" y "San Luis Música", de las políticas culturales del gobierno provincial y centra sus actividades en el apoyo a la producción literaria. Actualmente, el proyecto está con una convocatoria de nivel nacional abierta para recepción de trabajos en las categorías cuento y ensayo. Para conocer más, visite el sitio: http://www.sanluislibro.sanluis.gov.ar/

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

"Imagem e Palavra"

Inspirada pela poesia "O vento", de Manoel de Barros, a fotógrafa paulista Adriana Lafer Rosset compôs sua primeira mostra fotográfica individual. A exposição, chamada "Ao Vento", conta com 14 imagens impressas em cetim de seda e procura acompanhar as palavras e o silêncio soprados pelo poeta no papel. Da mesma forma, o ambiente que acolhe a exposição brinca com os espaços e com a circulação, pendurando as obras ao invés de fixá-las na parede.

Para quem estiver em São Paulo, a exposição, com curadoria de Rosely Nakagawa, estará em cartaz até 19 de setembro, no Espaço de Arte Trio.
Rua Gomes de Carvalho, 1759, Vila Olímpia, SP - Tel.:(11)3757-3333

"Arquivos dispersos"


Visitando o site da Folha de São Paulo, descobri uma proposta bacana: um convite para que seus leitores enviem algum documento, daqueles que ficam perdidos no fundo das gavetas, e contem sua história na seção "Arquivo Aberto", do caderno "Ilustríssima". Pode ser uma carta, uma foto, um bilhete de transporte, uma entrada de cinema, uma dedicatória em um livro, um carimbo no passaporte, qualquer coisa. As melhores histórias serão selecionadas semanalmente e publicadas no site.
Além da imagem do documento e do texto, os leitores deverão enviar endereço completo e telefone para o endereço
http://www.blogger.com/ilustrissima@uol.com.br

O Limão por Mohammed Mrabet


Mohammed Mrabet, pescador nascido em Marrocos, é autor de vários contos e romances, dentre os quais se destaca o poético e sutil "O limão" e também é analfabeto. Apesar de não dominar a escrita e a leitura, Mrabet é o maior contador de histórias do norte da África. No caso do romance "O limão", a narrativa foi vertida do Magreb (língua do norte africano) para o inglês por Paul Bowles e chegou ao Brasil através da tradução de Carlos Lacerda. "O limão" narra as desventuras de Abdeslam, garoto que cantava o Corão melhor do que os doutores de sua cidade, mas que após se recusar a aprender o francês na escola, é expulso de casa pelo pai. Abdeslam começa pois a conviver com pessoas desonestas e dissolutas, como o carregador Bachir e a prostitura Auicha, enquanto luta para manter sua inocência intacta. A obra mostra de maneira leve e prazerosa o processo de amadurecimento de Abdeslam até se transformar no ácido "Limão".

terça-feira, 17 de agosto de 2010

I° Colóquio Internacional de História da Arte e da Cultura: "Renascimento e Barroco entre imagem e palavra"

I Colóquio Internacional de História da Arte e da Cultura
"Renascimento e Barroco entre palavra e imagem"

Universidade Federal de Juiz de Fora
De 23 a 26 de agosto de 2010
Anfiteatro do Instituto de Ciências Humanas

Inscrições para ouvintes no local com emissão de certificados! (R$10,00)
PROGRAMA
Dia 23 de agosto (segunda-feira)
18 horas
Credenciamento

19 horas
Conferência de Abertura: Sylvie Deswarte-Rosa, Université de Lyon
“A Semana da Criação do Mundo de Francisco de Holanda. Entre palavra e imagem”.

Dia 24 de agosto (terça-feira)
8:30 horas
Credenciamento

9:30 horas
Conferência 1:
Rolando Carrasco. Universidad de Chile.
“Retórica y Humanismo novohispano en el siglo XVI: perspectivas y desafíos de la crítica latinoamericana”

Conferência 2:
Luciano Migliaccio, FAU-USP.
“A Imagem da Cidade na Itália e em Portugal no Século XVI”.

16 horas - Mesa de Comunicações Coordenadas I

Andréia de Freitas Rodrigues, UFJF
“Entre Ficino e Dürer: uma relação de equivalência para o texto e a imagem”

Rogéria Olimpio dos Santos, PPGHIS - UFJF
“Francisco de Holanda e a Arte da Pintura”

Adriana Gonçalves de Carvalho, PPGHIS – UFJF
“Alguns elementos para compreender o barroco no século XVII espanhol”

Leonardo Rosa Maricato Santos, UFJF (coordenador da mesa)
"Maquiavel: entre a palavra dos Modernos e a imagem dos Antigos".

18 horas- Café

19 horas

Conferência 1:
Jens Baumgarten, UNIFESP.

Conferência 2:
Magno Mello, UFMG.
“A Experiência da Arquitetura do Engano em Portugal e a Difusão do Tratado de Perspectiva de Inácio Vieira S.J. (1715)”

Dia 25 de agosto (quarta-feira)

9:30 horas

Conferência 1:
Fernando Guzmán, Universidad Adolfo Ibañez, Chile
“Tres barrocos en el Chile del Siglo XVIII”.

Conferência 2:
André Luiz Tavares, UNIFESP.
“A estruturação de um programa iconográfico para as irmandades de clérigos: transferências entre Roma, Portugal e América Portuguesa”.
18 horas – Café

18.30 horas (Notem que este horário foi alterado)
– Mesa de Comunicações Coordenadas II

Raquel Quinet Pifano, IAD – UFJF (coordenadora da mesa)
“Texto e imagem na pintura colonial mineira”

Angela Brandão, IAD – UFJF
“Uma crônica e um móvel do século XVIII”

Luiz César de Sá Júnior, PPGHIS – UFJF
“A querela do Ciceronianismo entre o Sermo humilis e o Humanismo”

20.00 horas

Conferência 1:
Francesca Braida, École des Hautes Études, Paris.
“La Teología de la Luz en las Imágenes de los Sueños y Visiones en la Edad Media”

Dia 26 de agosto (quinta-feira)

9:30 horas
Conferência 1:
Sarissa Carneiro, Universidad de Chile.
“Narrações de Infortúnios em Crônicas da América Colonial”.

Conferência 2:
Cássio Fernandes, UFJF.
“Martin Wackernagel: o ‘espaço de vida’ dos artistas no Renascimento florentino”

16 horas - Mesa de Comunicações Coordenadas III

Rosana de Freitas, MAM Rio de Janeiro
“Alegoria, numa hora dessas?”

Marcos Olender ICH – UFJF (coordenador da mesa)
“O mesmo espírito e a linha curva: Lúcio Costa e o colonial brasileiro”

Felipe Araújo Xavier, UFJF
“Délio Cantimori historiador da religião: dos hereges italianos como idéia de nação à análise microscópica”.

18 horas – Café

19 horas
Conferência de Encerramento.
Maurizio Ghelardi, Scuola Normale Superiore di Pisa.
“Heinrich Wölfflin: o sentimento da forma no Renascimento italiano e no Renascimento alemão”.

Acesse:

www.ufjf.br/ppghistoria/eventos

domingo, 15 de agosto de 2010

Simpósio de Filosofia

O Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGF/UFRJ), com o apoio da Sociedade Brasileira de Platonistas (SBP), do Grupo Archai: As origens do Pensamento Ocidental (Archai-UnB), do Laboratório OUSIA de Estudos em Filosofia Clássica, do Núcleo de Estudos em Filosofia Antiga (NEFA-UFU) e do Laboratório Noesis de Filosofia Antiga (Noesis-UERJ) promove o I Simpósio Internacional "As doutrinas 'não-escritas' de Platão". O evento será entre os dias 24 e 26 de novembro de 2010 no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. As inscrições já estão abertas. Maiores informações no site: http://www.ppgf.org/2010/08/i-simposio-internacional-as-doutrinas-nao-escritas-de-platao/
Por Paulo Tostes

Chomsky e Foucault


Um dos mais instigantes debates já realizados no âmbito das Ciências Humanas foi aquele travado entre Noam Chomsky - considerado um dos maiores intelectuais e ativistas políticos da atualidade - e de Michel Foucault - outro grande intelectual, autor de "Vigiar e Punir" e "História da Loucura." O debate gira em torno da relação Linguagem/Razão humana (trabalhada por Chomsky na sua teoria gerativista) e o papel (por vezes, opressor) das instituições governamentais nas relações sociais. O vídeo já legendado pode ser encontrado no link abaixo:

Debate Chomsky e Foucault

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Siegen


Siegen ist das Herz der Region Siegerland-Wittgenstein. Rund 110 000 Menschen leben dort, der grünen Großstadt am Rande des Rothaargebirges, die alle Vorzüge eines modernen Handels- und Dienstleistungszentrums aufweist. Siegen ist junge Universitätsstadt, sowie Tagungsort von überregionaler Bedeutung und Zentrum für Wirtschaft und Kultur im südlichen Westfalen. Der Kreis Siegen- Wittgenstein ist eine Industrieregion und gleichzeitig eines der waldreichsten Gebiete Deutschlands. Geschichtlich geprägt ist Siegen von einer langen Tradition des Bergbaus und Hüttenwesens und von den dynastischen Verbindungen der nassauischen Landesherren. Die historischen Sehenswürdigkeiten und der Reiz der wald- und hügelreichen Landschaft ergeben das unverwechselbare Bild der Stadt Siegen. Auch in kultureller Hinsicht hat Siegen viel zu bieten: Neben zahlreichen Ausstellungen und einer aktiven Kleinkunst- und Musikszene ist Siegen der Austragungsort des Siegener Sommerfestivals. Im nahe gelegenen Hilchenbach findet in jedem Jahr an Pfingsten mit dem Theater- und Musikfestival „KulturPur“ eines der größten deutschen Events dieser Art statt. Ob Kulturprogramm, Shopping oder Flanieren: Die Stadt Siegen und ihre Nachbarorte haben für jeden etwas zu bieten!

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Siegen is the heart of the Siegerland-Wittgenstein region with around 110,000 citizens. Siegen, the green city of the Rothaar Mountains, exhibits all of the amenities of modern trade and service hub. Siegen is a young University City as well as a venue for interregional acceptance and an economic and cultural center in South Westfalen. Siegen-Wittgenstein is a very industrial region of NRW, however it still remains one of the most heavily wooded areas of Germany. Siegen is known for it’s long tradition of Miners and Blacksmiths from the dynastic associations to the Nassau landlords. The historical attractions along with the allure of the forest and hilly countryside make the distinctive picture of Siegen. Siegen also has much to offer in cultural hindsight. With numerous exhibitions and an active Art and Music community, Siegen is the venue for the Siegener Summer Festival. Nearby is the town called Hilchenbach which hosts the Theater and Music Festival “Kultur Pur” every year on White Sunday. This festival is one of the biggest German events of the city. Whether it be cultural programs or shopping: the city of Siegen and its neighbor cities offer something to everyone.

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Siegen é o coração da região Siegerland-Wittgenstein. Cerca de 110.000 pessoas vivem lá. A cidade grande verde à beira das Montanhas de Rothaar apresenta todas as vantagens de modernos centros de comércio e centros de prestação de serviços. Siegen é uma jovem cidade universitária assim como um ponto de encontro de importância supra-regional e centro econômico e cultural ao sul da Vestfália. O distrito Siegen- Wittgenstein é uma região industrial e ao mesmo tempo uma das áreas de maior riqueza florestal da Alemanha. Siegen é historicamente marcada por uma longa tradição de mineração e metalurgia e pelas ligações dinásticas com os Senhores das terras de Nassau. Os pontos turísticos históricos e o encanto da riqueza das paisagens com florestas e colinas se entregam a inconfundível imagem da cidade de Siegen. Ainda em relação ao aspecto cultural, Siegen tem muito a oferecer: junto a numerosas exposições e uma ativa cena musical e artística, Siegen é o centro do Festival de Verão da região. Na proximidade há uma cidade chamada Hilchenbach, na qual realiza-se todo ano no Pentecostes, com festival de teatro e musica “Kultur Pur”, um dos maiores eventos alemães desse tipo. Se a questão for programas culturais, fazer compras ou apenas dar uma volta: a cidade de Siegen e os lugares vizinhos tem para todos algo a oferecer!

*(Tradução feita por mim, perdoem as falhas)


Für mehr Informationen sehen Sie:
Further information see:
Para mais informações veja:

www.siegen.de
www.siegen-wittgenstein.de

Prólogo - Prologue - Prolog

Caros Leitores,
Estou viajando para a Alemanha agora, em Setembro. Vou para estudar lá por algum tempo. Ficarei em uma cidade chamada Siegen, no estado da Renânia do Norte-Vestfália. Espero conhecer melhor o país, sua cultura, sua história. E o que eu conhecer, em termos de música, cinema, literatura, assim como pontos turísticos, museus e teatros, pretendo colocar aqui no blog e espero que interesse a vocês. Até breve.

Dear Readers,
I’m going to Germany now, in September. I will go to study there for some time. I will stay in a city called Siegen, it is in North Rhine-Westphalia. I hope I can know better the land, its culture, its history. And what I see, regarding music, cinema and literature, as well touristic points, museums and theaters, I shall put here, in the blog, and I hope you like it. Until soon.

Liebe Leser,
Ich fliege nach Deutschland jetzt, im September. Ich werde dort eine Weile studieren. Ich werde in Siegen bleiben, das im Nordrhein-Westfalen liegt. Ich hoffe, dass ich das Land besser kennen kann, seine Kultur, seine Geschichte. Und was kenne ich über Musik, Filme, Literatur, sowie Sehenwürdigkeiten, Museum und Theater, werde ich möglich hier im Blog schreiben, und ich hoffe, dass Sie es mag. Bis dann.

Diego Leite

Curso de Extensao "Encontros com a Literatura" - FALE/UFJF


Para ver em tamanho maior este cartaz, favor clicar na imagem.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Recepçao de resumos para a III Semana de Letras da UFJF

O Centro Acadêmico da Faculdade de Letras enviou e-mail aos alunos informando sobre a recepçao de trabalhos para a III Semana de Letras. O evento está previsto para o mês de novembro e a submissão de resumos para apresentação de trabalhos acontecerá entre os dias 16 de agosto e 17 de setembro. Mais informações no C. A. de Letras e, em breve, no endereço semanadeletrasufjf.zip.net.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

¿O que lia e escrevia Che Guevara?

Se alguém quer a resposta para essa pergunta, tem de deslocar-se até Alta Gracia, cidade situada a 39 Km ao sudoeste da cidade de Córdoba. Para chegar até lá, pode-se tomar um ônibus no terminal rodoviário da capital, ao preço de $ 7,00 (sete pesos, aproximadamente R$ 3,50). Há duas empresas que fazem esse trajeto: LED e Sarmiento, utilizei esta última. A cidade constitui um pólo turístico de interesse por conta de três atrações: o Museo Ernesto Che Guevara, as Estâncias Jesuíticas e o Museo Manuel de Falla.

O Museo Ernesto Che Guevara é uma construção de estilo inglês onde "Che" viveu parte de sua infância em função de ter asma. Na época, recomendava-se o clima de Alta Gracia, mais seco, para tratamento de doenças respiratórias. Cobra-se uma entrada de $ 5,00 (cinco pesos, aproximadamente R$ 2,50).

Nesta residência, chamada Villa Nydia, estão expostos objetos que foram usados pelo guerrilheiro, os livros que manuseou quando pequeno (sobretudo histórias de aventuras, de autores como Júlio Verne, Emilio Salgari, Jack London) e reproduções de artigos que ele escreveu sobre as viagens que fez pelos países da América Latina e sobre a Revolução Cubana. Destaca-se também uma sala destinada ao registro da visita que Hugo Chávez e Fidel Castro fizeram ao local em 2006. Ali está exposta a assinatura dos dois "presidentes" e é curioso ler o que Chávez há firmado: "Hasta la victoria, siempre." A quem tenha interesse, é possível adquirir DVDs com os discursos de Che e também os livros que escreveu. Os DVDs custam cerca de $ 25 (vinte e cinco pesos, aporoximadamente R$ 12,50). Para mais informaçoes, acesse: http://www.altagracia.gov.ar/museos/che/museo_che.asp

As Estâncias Jesuíticas são construções que datam da primeira metade do século XVII (por volta de 1643), iniciadas pelos frades quando a Companhia de Jesus ficou impedida de sustentar-se com contribuições. A intenção era manter pólos de produção agrícola que pudessem prover o sustento econômico da Ordem e também de seus empreendimentos educacionais, como escola, faculdade, noviciado, etc., situados em Córdoba. Estive apenas na Igreja no centro da cidade, porque as Estâncias ficavam um pouco afastadas. Além de Alta Gracia, há estâncias jesuíticas nas cidades de Jesus María, Caroya, Santa Catalina e em La Candelária.

Por fim, há o Museo Manuel de Falla, que conserva móveis, instrumentos e partituras do músico e compositor argentino Manuel de Falla, mas tampouco consegui visitá-lo. Talvez em uma próxima ocasião.

Museo Superior de Bellas Artes Evita - Palacio Ferreyra, em Córdoba (Argentina)

O Palacio Ferreyra situa-se próximo ao terminal rodoviário de Córdoba e pode ser acessado facilmente por alguém que chegue à cidade de ônibus. Trata-se de um palacete imponente, onde funciona o Museo Superior de Bellas Artes Evita que mantém em exposição quadros e esculturas que constituem um corpus da arte cordobesa ao longo dos séculos XIX e XX. Acredito que a entrada custa $ 5.00 ou $ 10.00, mas às quartas-feiras a entrada é gratuita e eu estive aí em uma quarta-feira.

Existem três andares (ou níveis) com exposições e também o subsolo. Recomenda-se iniciar a visita pelo Nível 1, da esquerda à direita e em seguida os Níveis 2 e 3 (também da esquerda à direita). Por último o subsolo (ou Nível 0, como eles o chamam) onde situam-se exposições de artistas contemporâneos. Quando aí estive, estavam expostos os trabalhos da artista plástica Cristina Santander - a mostra intitula-se Avis Rara - e contempla trabalhos com múltiplas técnicas e materiais.

Me chamaram a atenção as pinturas insertadas em acrílico, mas infelizmente, não permitem tirar fotos do interior do museu.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Escritores Portugueses


Ao longo de toda a semana decorrerá no canal português RTP2  uma série de documentários biográficos (intitulado "Escritores Portugueses") acerca de autores nacionais. 
Entre os quais, se encontram  António Lobo Antunes, Agustina Bessa- Luís, Sophia de Melo Breyner Andresen , Jorge de Sena ou Cruzeiro Seixas. 

Visão : Crónicas de António Lobo Antunes

António Lobo Antunes, refere-se ás suas crónicas comparando-as ao costume de fazer pequenos rabiscos nas margens de uma página ou folha que envergue desenhos de uma maior grandeza. Assim, como um acto descontraído e de grande distracção surgem as suas crónicas na Revista Visão.
Através das suas crónicas , o escritor português, proporciona uma vasta e rica colecção de histórias que cativam e mantém atento qualquer um dos seus leitores.
A rapariga à chuva , as tropelias da infância ou apenas a descrição de antigas memórias são temas que retratam e dão a conhecer o homem e o escritor aos mais curiosos.
Perante o êxito das suas publicações (que primeiramente haviam sido publicadas no Jornal Público) no ano de 1998, principiou a reunião e edição em livro das mesmas. Seguindo-se novas edições mediante novas publicações que se precediam, nomeadamente o Segundo e Terceiro Livro de Crónicas respectivamente no ano de 2002 e 2006.
Publicadas também no Jornal vizinho espanhol El País e presentes no mundo em diversas línguas, poderão ser consultados através do endereço que se segue.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

"Catalunha em Pó"

Adorei a propaganda que encontrei no blog da livraria Pó dos Livros, de Portugal!
Trata-se de uma série de encontros com críticos e autores da literatura catalã, que teve início em Abril deste ano e se estende até Novembro.
A "prescrição" para os próximos meses é irresistível:

"POSOLOGIA: uma vez por mês às 18h30mn na Pó dos Livros

COMPOSIÇÃO:
-22 de Setembro, quarta-feira
No Último Azul, Carme Riera, Editorial Teorema, tradução de Miranda das Neves
Com a presença de Carlos Veiga Ferreira (editor) e Sebastià Bennasar (jornalista e escritor)

-25 de Outubro, segunda-feira
Bearn ou a Sala das Bonecas, Llorenç Villalonga, Editorial Teorema, tradução de Helena Tanqueiro
Com a presença de Helena Tanqueiro (responsável do Centro de Língua Portuguesa em Barcelona e tradutora) e Anna Cortils (tradutora)

-22 de Novembro, segunda-feira
A Felicidade, Luís-Anton Baulenas, QuidNovi, tradução de Maria João Teixeira Moreno
Com a presença do autor, Lluís-Anton Baulenas, e de Sebastià Bennasar (jornalista e escritor)

CONTRA-INDICAÇÕES: desperta a curiosidade."
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Livraria Pó dos Livros
Avenida Marquês de Tomar 89A (pertinho da Calouste Gulbenkian)
1050-154 LISBOA

domingo, 8 de agosto de 2010

Estudos Literários

Nos dias 8 e 9 de novembro de 2010, a pós-graduação em Letras da Unesp estará realizando o X SEL - Seminário de Estudos Literários, tendo como tema: Representação e Cultura.
Informações no site: www.unesp.br/pgletras

Por Paulo Tostes

sábado, 7 de agosto de 2010

Crime e Castigo de Robert Wiene


Tornado célebre por causa de seu filme "O gabinete do Dr. Caligari" - marco do expressionismo alemão -, Robert Wiene também dirigiu em 1923 uma adaptação da obra "Crime e Castigo". O filme também apresenta traços do movimento expressionista, em especial na exposição dos tormentos da consciência do jovem Raskholnikov. Tal preciosidade do cinema mudo é uma das primeiras e mais fiéis adaptações cinematográficas da obra-prima de Dostoiévski.

"Trocando Livros"


Uma amiga indicou-me este site e a proposta parece interessante. Funciona assim: você entra no site do "Trocando Livros", cria uma conta e relaciona os livros que tem em casa e dispõe-se a trocar por outros. Outro usuário vê sua lista e pede um livro, que você enviará, por sua conta, pelos correios. Com isso você ganha um crédito e, quando encontrar um livro que te interesse, você o encomenda e o proprietário se compromete a fazer o mesmo - isto é, enviar o livro para você, por conta dele.

Assim, você pode trocar livros com pessoas de todo o Brasil e, com paciência, até dá para achar alguma coisa legal no catálogo de livros disponíveis (não desanime ao ver a página inicial, onde só há best-selers de qualidade duvidosa, vasculhando o site há boas surpresas).

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

La Manzana Jesuítica (Córdoba, Argentina)

Ontem à tarde visitei a chamada Manzana Jesuítica, aqui em Córdoba. Trata-se de um conjunto arquitetônico no centro da cidade, formado por construçoes barrocas dos séculos XVI e XVII - heranças da presença dos jesuítas nesta cidade, que data de 1599.

Há visitas guiadas em inglês e/ou espanhol ao preço de $ 10.00 (dez pesos; aproximadamente cinco reais) e nestas visitas, além da arquitetura, tem-se acesso às dependências onde a Universidad Nacional de Córdoba (UNC) - responsável pelo espaço - guarda livros e mapas que formavam parte da biblioteca dos frades. Alguns dos mapas estao expostos e é uma experiência interessante contrastar as maneiras como o continente americano vem sendo visto ao longo dos séculos.

Explicando...

Olás aos leitores, olás aos amigos do Palimpsestos.

Faço esta postagem para justificar, ou antes, explicar o motivo de por estes próximos meses meu nome aparecer no blog com um adendo; qual seja (in Argentina) . O que se passa é que este autor veio para a Argentina estudar español e, portanto, estará junto com os hermanos pelos próximos quatro meses e, para que isso fique claro para todos (inclusive porque o foco de minhas postagens será este país), optou-se por indicá-lo desde meu nome. Espero que as postagens que eu venha a fazer sobre a Argentina interessem a todos. Aproveito para pedir desculpas se algo parecer "errado" no meu texto: é que estou digitando em português em teclados españoles.

"FLIP"


Começou há pouco a mesa-redonda com o escritor Moacyr Scliar na 8º Feira Literária Internacional de Paraty. Sob o tema "Ao correr da pena", o autor fala sobre o aspecto e a qualidade literária da obra de Gilberto Freyre. Completam a mesa o crítico literário Edson Nery da Fonseca e o historiador Ricardo Benzaquen. Para assistir a trasmissão ao vivo, acesse http://www.flip.org.br/flipaovivo.php

"Metrópoles"

As metrópoles, que já foram inspiração para tantos escritores e em variadas épocas, como Mário de Andrade("Paulicéia Desvairada"), Rubem Fonseca ("A arte de andar nas ruas do Rio de Janeiro") e Brendan Behan ("Nova Iorque")agora alimentam as lentes da câmera de Márcia Zoet, fotógrafa e jornalista juizforana radicada em São Paulo.

São Paulo, Rio de Janeiro e Nova Iorque são as cidades capturadas em preto-e-branco e levadas para a vernissage "Metrópoles", em cartaz de 05 de Agosto a 30 de setembro, no Espaço Experimental Nina Mello.
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Mais informações:
Espaço Experimental Nina Mello
R. José Lourenço Kelmer, 1300/103A
São Pedro - Juiz de Fora, MG.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

8ª Feira Literária Internacional de Paraty (FLIP) 2010

Começa hoje a 8ª edição da Feira Literária Internacional de Paraty - FLIP (RJ) e vai até o próximo domingo, dia 8.
O evento tem como homenageado Gilberto Freyre, um dos maiores intérpretes do Brasil e nome das ciências sociais, autor do célebre "Casa Grande & Senzala". O homenageado será o tema da conferência de abertura que será feita pelo ex-presidente e cientista social Fernando Henrique Cardoso.
Além, o evento traz autores como Benjamin Moser, Carola Saavedra (estreante na feira), Ferreira Gullar, Gilbert Shelton, Moacyr Scliar, Peter Burke, Robert Crumb, Robert Darnton entre outros.
A edição deste ano apresenta uma repetição de autores convidados nas edições anteriores e, também, será composta em sua maioria por autores de não-ficção, o que certamente renderá debates e críticas, todas oportunas à reflexão e contexto da FLIP, em particular para as próximas edições.
Confira também a FLIPZONA e a FLIPINHA.
Acesse:

terça-feira, 3 de agosto de 2010

"Frankensteins"

Das muitas versões adaptadas para o cinema da obra "Frankenstein" (1818) de Mary Wollstonecraft Shelley (1797-1851), a que mais aprecio é a versão "Mary Shelley´s Frankenstein" dirigida pelo ator inglês Kenneth Branagh (1994, EUA, Cor, 123 min) com o papel da criatura vivido por Robert De Niro com um excelente elenco contando com Aidan Quinn, Helena Bonham Carter entre outros.
Uma outra interessante, porém inteiramente diferente da maioria e outras usuais porque satírica é "O jovem Frankenstein" (Young Frankenstein, 1974, P&B, 106 min) dirigido por Mel Brooks com Gene Wilder, Cloris Leachman, Peter Boyle, Marty Feldman, Madeline Kahn e Kenneth Mars.
É curioso como uma mesma obra pode ser interpretada e adaptada em sentidos tão contrários e paradoxais, indo do clássico terror ao genêro comédia.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

"Percy Shelley"

Se não é fácil ou simples encontrarmos muitas coisas sobre Mary Wollstonecraft Shelley (1797-1851), autora da obra "Frankenstein" (1818) deste mês, não muito diferente é com seu esposo, o célebre poeta Percy Bysshe Shelley (1792-1822).
Este poeta romântico cuja prosa expressa a pureza imaculada do eterno e politicamente, a radicalidade de um extremado idealista utópico como se pode atestar no seu "Prometeu desacorrentado" (1820) ou, a duríssima colérica crítica satírica contra a ordem política em "The Maske of Anarchy" (1819) são ícones de sua época e período, junto de outros nomes como John Keats (1795-1821).
Fez parte dos românticos chamados "Lake Poets", grupo formado por William Wordsworth (1770-1850), Samuel Taylor Coleridge (1772-1834) e Robert Southey (1774-1843), que moraram no Lake District, Inglaterra, por longos períodos após 1800. Percy Shelley foi amigo de Lord Byron (George Gordon Byron, 1788-1824) que dentre todos do período, certamente tornou-se ícone na representação máxima dos aspectos do Romantismo, vivendo as fantasias de seus próprios versos. Porém Shelley teve uma morte mais "romântica", esteticamente coerente, isto é, jovem e com seus ideais, sonhos e aspirações intactos, quando afogou-se em seu iate Ariel, afundado num lago da Toscana (Itália), durante uma tempestade de verão em 1857.
Seu corpo foi cremado na praia na presença de Byron e muitos outros, mas sua boa literatura, como a de todos eles, permanece.