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Ignorado como artista durante a vida, Kleist é hoje aclamado tanto como um dos mais importantes clássicos da literatura e dramaturgia de língua alemã, quanto como pioneiro do Modernismo, devido ao radicalismo de sua obra.
No ano de sua morte Kleist escreveria à prima Marie: "Minha alma está tão ferida que, eu quase diria, quando ponho o nariz para fora da janela, dói-me a luz que brilha sobre ele".
Após inúmeras decepções pessoais e profissionais Kleist opta por cometer suicídio, no entanto, não sozinho. Ele convence uma paciente terminal de câncer, que inclusive era casada e tinha uma filha pequena, a se matar junto com ele. No Kleiner Wannsee, em um frio dia de outono, o casal se mostrava eufórico, e pediu que lhes fossem servidos café e rum à beira do lago. Uma das testemunhas ainda os viu brincando de "pega-pega" ao longo da margem, como duas crianças. A certo ponto, ouviram-se dois tiros. Ajoelhados um diante do outro, Kleist disparara sua pistola contra o peito de Henriette Vogel, antes de atirar na própria boca. O casal foi enterrado no local mesmo do ato último, já que os costumes da época vedavam terminantemente aos suicidas o sepultamento em campo santo.
Algumas de suas maiores obras são O Jarro Quebrado (Der zerbrochne Krug), Pentesiléia (Penthesilea), Michael Kohlhaas, A Marquesa de O... (Die Marquise Von O...), as quais exerceram grande influência em Franz Kafka e muitos outros.
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