Nessa perspectiva, se o curso do mundo obedece a um determinismo contra o qual é inútil lutar, o autor afirma taxativamente: “Para cima e para baixo, de um lado para o outro, de roda em roda, é este o monótono e enfadonho ritmo do universo. Tudo o que acontece foi preparado desde toda a eternidade; a sucessão de causas esteve sempre fiando a tua existência e o que te acontece" (Livro X, 5). E, mais adiante: “E nada pode transgredir a necessidade do destino e de uma ordem, nem a providência que ouve a súplica, nem um desgovernado caos sem finalidade. Se a Necessidade nada pode transgredir, por que resistes?”
Será que na ordem dos acontecimentos, é assim que todo o universo se manifesta? Eis, portanto, uma oportuna leitura a ser refletida...
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