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A história decorrente do período da guerra, também chamada de "a última guerra justa", é pontuada por muitas produções cinematográficas e discussões intelectuais por conta do "revisionismo histórico", moda por vezes crescente que tende a relativizar acontecimentos, distorcer números, ressaltar supostos "heróis" ou "vilões" quando não, negar fatos como o holocausto judaico.
Contudo, nem sempre se cuida de examinar o período a partir das fundamentações teóricas e expressões literárias que acabaram por gerar o maior e mais sangrento conflito bélico travado e que como tal, alterou para sempre os rumos do mundo e ainda hoje, dá mostras de não superação do mesmo, apesar das muitas lições da mesma história. E parte destas expressões lítero-teóricas, continuam a inspirar movimentos políticos de variadas indentidades e tendências como o "Mein Kampf" (1925) - livro proibido durante algum tempo em diversos países - de Adolf Hitler (1889-1945) ou, da obra laureada com um Nobel de Literatura (1953) por "Memórias da Segunda Guerra Mundial" (1995, Nova Fronteira) conferido ao seu autor e dos personagens mais célebres e centrais do conflito, Winston Churchill (1874-1965).
Obras que narram versões dos fatos nas interpretações que como tal, sempre obedecerão a ordem dos interesses parciais e subjetivos de seus autores e leitores, estudantes, pesquisadores e professores.
Se o demais é história, à mesma se presta o dever sempre urgente do estudo e reflexão através das mesmas teorias e obras literárias para que uma outra história, porque diferente e melhor, se dê, função e papel maior do conhecimento dos fatos históricos, à parte toda e qualquer interpretação.
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